Capítulo 117

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Murilo

Desci pra casa, a Mayara tava na porta  conversando com o Rômulo, dei boa noite e entrei em casa abafado, tomei um banho caprichado, peguei uma cueca box, uma bermuda e uma camisa polo preta, passei perfume e desodorante, arrumei o cabelo, peguei a carteira e olhei pra pistola...pensei em não levar, mas não posso, peguei e coloquei na cintura, o celular e desci, Maya tava entrando
- vai sair? - ela perguntou me olhando
- vou na Vitória - falei indo em direção a porta
- vai dormir la?
- sei não, mas chama o Pablo pra dormir aqui contigo - fui até ela e dei um beijo na testa dela - se cuida ai
- se cuida também e aproveita em - ela falou me dando um beijo.

   Sai de casa e desci em direção a casa da Vitória, buzinei e estacionei a moto, desci e logo ela apareceu na porta, tava com um top e um short de dormir, a barriga tava a mostra
- ué - ela falou me olhando, abrindo o portão
- ta tarde? - perguntei indo até ela
- não pra nós - ela falou e deu um sorriso - a gente sempre madrugou
- é mesmo - sorri e ela deu um espaço pra eu entrar, entrei e ela fechou o portão - tem comida ai?
- pra tua sorte eu cozinhei - ela falou e fomos entrando em casa - ta com fome?
- to sempre - ela riu e foi na cozinha ligar o fogão - e a neném do pai? - olhei pra barriga dela
- a daqui não passa fome nunca - ela falou alisando a barriga e me aproximei
- não pode né princesa - me abaixei na frente da Vitória e abracei sua cintura deixando a cabeça encostada na barriga dela - papai...? - sussurrei e beijei
- preguiçosa,  ta dormindo - ela falou e eu sorri, fiquei em silêncio na esperança que ela mexesse ''conversado'' com a Clarice e senti um movimento, o coração disparou - sentiu? - a Vitória perguntou me olhando e eu olhei pra ela com a lágrima escorrendo no rosto
- obrigado - sussurrei e a Vitória sorriu pegando no meu braço e me puxando, fazendo eu ficar em pé, ela me encarou - eu sei que vacilei amor, mas eu te amo Vitória, é amor que não tem explicação não, dou meus mole com você e tu não merece, mas é você a minha mulher, a mulher que sempre esteve comigo a mulher que agora vai ser mãe da minha filha, a mulher que eu amo - ela ficou em silêncio me olhando e passou a mão no meu rosto, ela me encarava e continuava calada, aquele silêncio dele tava fudendo meu juízo...
- eu te amo - ela sussurrou encostando os lábios no meus, a gente se beijou como nunca antes, na moral foi uma coisa que saiu do meu coração mesmo, o beijo foi ganhando desejo um ritmo gostoso, fui guiando ela pro sofá e ela me pediu pra ir pro quarto, desliguei a panela e as luzes, entrei no quarto e a Vitória tava tirando o short, dei um sorriso, não sei mas aquela barriga deixou ela mais gostosa, chamou minha intenção, puxei ela e fui, era só eu e minha mulher, um sexo diferente com amor mesmo, talvez o melhor desses 3 anos juntos. A Vitória logo após dormiu, peguei o um óleo e passei na barriga dela, tirei uma foto e fiquei alisando um bom tempo esperando outro sinal de dona Clarice que resolveu tirar com a cara do pai, a menina ja é difícil desde a barriga, enrolei a Vitória, apaguei as luzes e deitei, fiquei olhando pra ela dormindo, amo ela sem dúvidas... mesmo assim fui dormir bolado com a doninha que não mexeu pra mim.

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