Capítulo 184

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Raissa

Coloquei a Júlia pra dormi no sacrifício de Deus, hoje ela tava que tava, arrumei as coisas da escola dela pra escola, assim que terminei fiquei olhando ela dormir, como a Júlia cada dia que passava ficava mais a cara do Marechal...mas isso não me impede de ter todo amor que tenho por ela, mato e morro até o final, ela não tem como de ter sido feita da forma que foi. Dei um beijo na testa dela, enrolei e sai do quarto, a Maya tava entrando com meu irmão, encarei eles que estavam abraçados
Trinta: cadê a coroa?
Raissa: acho que ja deitou - falei enquanto abria a geladeira pegando umas coisas pra comer
Maya: vai fazer pão? Tb quero
Trinta: também - ele falou puxando a Maya pra sentar, coloquei tudo na mesa
Raissa: pega o pão ali Ramon
Maya: vou tomar banho ou querem minha ajuda?
Trinta: vai banhar tranquilo - ele sorriu pra ela, fiquei olhando pra eles que deram um selinho e a Maya saiu, encarei pro Trinta pegando o pão da mão dele
Raissa: estão juntos?
Trinta: sei lá, acho que estamos - ele deu os ombros
Raissa: como você não sabe, não fez o pedido? - olhei pra ele
Trinta: pediu oque?
Raissa: ela em namoro Ramon
Trinta: tenho que pedir? - ele me olhou coçando a cabeça
Raissa: claro Ramon, meu Deus
Trinta: ah man, pra quê? Geral ja ta ligado que to com ela
Raissa: tu ta ligado que ja é de lei assumir a fiel tudo certinho
Trinta: vou ve essa fita ai - ele falou sentando e pegando um pedaço  de queijo - e você? Vai arranjar um macho pra sair de casa quando?
Raissa: Nunca.
Trinta: vai morrer no pé da coroa?
Raissa: eu não preciso arranjar macho pra sair de casa queridinho, basta um emprego e vaso 
Trinta: emprego pra quê Raissa? Tu tem dinheiro ai de sobra pô
Raissa: o dinheiro é seu - rebati
Trinta: tu ta cheia de palhaçada
Raissa; também acho tu lindo - falei colocando o pão dele no prato e entreguei, puxei uma cadeira pra sentar, comi escutando as merda do Trinta mandando eu arranjar um namorado e pra terminar a Maya chega pra ajudar ele a me encher, fui salva pelo celular que começou a tocar, olhei no visor e era o Murilo, levantei da mesa e sair pra porta de cada, quando sentei o celular parou de tocar,  logo depois voltou denovo

IDL

Raissa: ta maluco?
Murilo: RAISSA! - ele tava gritando
Raissa: para de gritar caralho
Murilo: a gente precisa conversar urgente meu anjo
Raissa: deixa de palhaçada Murilo
Murilo: olha Raissa, você é a Raissa que eu gosto e foi embora, você foi embora Raissa, você entende isso? Que você entrou no ônibus e ai foi e nunca mais, NUNCA MAIS VOLTOU, volta Raissa - ele falou com voz chorosa e eu ri, tava na cara que o Murilo tava com o cu cheio de cachaça
Raissa: vai dormir peste
Murilo: so quando você vinher me vê
Raissa: vai dormir Murilo
Murilo: se você não vinher aqui. Eu vou ai - escutei uns baruljos
Raissa: você ta aprontando oque em?
Murilo: to indo te buscar, tchau

FDL

O Murilo ta com o cu cheio de cachaça e quer descer? Não acredito, fiquei tentando ligar pra ele mas o filho da puta não atende o caralho do celular, levantei e fiquei tentando ligar, olhando pra cima pra vê se ele desce mesmo, to preocupada, o Murilo ta mamado, encostei o portão e fui subindo devagar pra procurar ele, ja eram quase meia noite, tava subindo quando senti que tinha um carro me seguindo, adiantei os passos

   Sentir que o carro estava acelerando olhei de relance, era um carro preto, adiantei mais ainda os passos e o carro correu cantando pneu e parando na minha frente, gelei, engoli a saliva e fiquei encarando e porta do carro abriu, olhei direito e o cara saiu rindo, era o tal do Japa
Raissa: você é idiota? - cruzei os braços encarando pra ele
Japa: boa noite pra você também, ta devendo alguma coisa pô? - ele falou rindo
Raissa: boa noite um caralho, olha...- apontei o dedo pra ele - você não tem intimidade nenhuma comigo
Japa: ah Raissa, deixa de palhaçada - ele  falou franzino os olhos
Raissa: como você sabe meu nome? Eu em e aliás tu ta fazendo oque aqui no morro do meu irmão? - encarei pra ele que bateu a porta do carro e se encostou nele
Japa: não te interessa - ele me olhou - e você ta fazendo oque na rua uma hora dessa?
Raissa: vida - rolei os olhos
Japa: hum, é? Quanto o programa, eu quero - ele falou sorrindo mordendo os lábios, respirei fundo e fui saindo dali, dei a volta no carro e continuei subindo,  olhei pra rua do bar da Môa e o Murilo tava sentado na calçada com uma latinha de cerveja na mão, cantando o som do bob que tava rolando, corri até ele e me agachei na frente dele
Raissa: Murilo do céu - peguei a lata da mão dele que me olhou
Murilo: até que fim caralho - ele falou meio embolado e eu ri
Raissa: ta, cheguei agora vamo pra casa - falei levantando e pegando na mão dele com a outra mão, tentei puxar o Murilo mas é cem kilos
Murilo: vou dormir aqui hoje Raissa, me solta - ele falou soltando a mão
Raissa: puta que pariu, pago meus pecados - revirei os olhos e peguei na mão dele denovo tentanto levantar,  inutilmente
Japa: ajuda ai? - olhei pra trás e ele estava saindo do carro, tinha que aceitar o Japa era forte, ia aguentar com o Murilo
Raissa: me ajuda a levar ele pra casa - tentando puxar o Murilo
Murilo: eu vou dormir aqui vei - ele falou jogando o corpo pra trás
Japa: vai dormir aqui porra nenhuma, vamo moleque - ele se abaixou pegando  no braço do Murilo e colocando apoiada no ombro dele e levantou - abri a porta ali
Murilo: raissa vai dormir COMIGO - ele gritou batendo no peito e andando tropeçando, corri e abri a porta, o Japa jogou ele no carro, o Murilo tava falando um monte de merda resmugando
Japa: vai levar ele pra onde? - ele me encarou batendo a porta
Raissa: pra casa dele ne - falei passando a mão no cabelo
Japa: vamo la - ele falou entrando no carro, dei a volta e entrei no carona, o Japa arrancou o carro, não demorou muito ele parou o carro na porta da casa do Murilo, tirar o Murilo do carro foi outra luta, mas o Japa conseguiu, peguei a chave no bolso do Murilo e fui abrindo o portão, a porta e acendendo as luzes, o Japa entrou puxando o ele e jogou no sofá, olhei pra ele que deu risada
Japa: ele ta quase bom - rindo
Raissa: melhor que nos dois - ri fechando a porta - tinha que da um banho nele, tu me ajuda?
Japa: banheiro fica onde? - ele falou pegando o Murilo do sofá
Raissa: aqui tem um, vem - fui andando no corredor  e abri a porta, o Japa entrou com o Murilo que tava praticamente dormindo
Raissa: tira a roupa ai Murilo - falei alto batendo nas costas dele
Murilo: Oh caralho, não me bate não porra - ele gritou meio alterando - sai daqui que vou tirar minha porra
Japa: ou rapaz - ele deu risada e pegou na mão - deixa ela aí, daqui a pouco tu toma porrada - ele foi me puxando pra fora do banheiro
Raissa: ele sempre da vexame bebendo - falei soltando a mão do Japa
Japa: vocês dois tão ficando? - ele arqeueou uma sombracelha
Raissa: NÃO! para, ele namora minha amiga, so aqui porquê essa praga me ligou - falei pegando meu celular do bolso- ta na hora de você voltar pro teu morro nao?
Japa: daqui a pouco

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