Despidos

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Na sombra do último momento a dois, ressoavam as mãos pousadas na sua cintura e um desejo abafado de não se ter sentido, suficientemente penetrada.
Face a isto, tinha um homem que dizia sentir-te apertado na sua experiente vagina e um pénis que se insinuou durante o sono noturno.
Agarrou-se a ela, com forças de comando virou-a de costas, estendeu-a ao longo de toda a cama, de pernas unidas penetrou-a por trás. E sem mais para contar, pois de nada se recordam ambos.
Apenas os movimentos sem ritmo, os gemidos longos e a morte do fim.
Nessa noite, ela soube que tinha homem.
Nas outras, descobriu que o tinha, teria, tivera, sempre que ele se pudesse esquecer que o era, deveria ser.

Com a maresiaOnde histórias criam vida. Descubra agora