Capítulo 19

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— Clama Leah! — Sorriu Cloe

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— Clama Leah! — Sorriu Cloe. — Amanhã quem sabe ele vem!

— É pode ser que ele tenha tido um compromisso... Nada demais — completou a Daph.

Engoli em seco. É... Pode ser! Mas eu tava tão ansiosa! Eu queria tanto, porque ele não veio? A saudade tava grande demais para entender que não era nada demais.

E quando me separei das meninas e cambaleei desanimada para a parada de ônibus, a cada passo desanimado me pegava pensando no Ross. Eu sei, já era! Já foi! Mas mesmo assim não conseguia pensar se realmente tivesse feito a tal escolha certa. Eu deveria estar recebendo meu castigo. Idiota por amar mais que um homem! Isso é errado. Não seria mais que certo eu ficar sem nenhum dos dois!

Mas então, como num despertar de um sonho a voz mais doce invade os meus tímpanos.

— E aí linda.

Quando levantei o olhar eu vi ele ali, ao lado da parada encostado contra sua moto. E minha surpresa e felicidade em ver ele fez sumir minha voz e toda sequer lembrança do Ross. Ele se desencostou da moto e chegou mais parto.

— Não olha para frente quando anda?

Ignorei sua pergunta.

— O que você ta fazendo aqui?

Ele sorriu, aquele sorriso lindo dos deuses. E pegou na ponta do meu queixo afogando levemente minha bochecha.

— Vim te ver!

O coração pulsou, quase pulando para fora do corpo, mas mesmo assim eu consegui rir.

— Não podia ter me pegado lá na frente do colégio?

— E correr o risco da sua professora me atrapalhar de novo! Nem pensar. — então ele me ergueu o capacete — quer uma carona?

E eu sorri, era o que eu mais queria.

— Meu pai me ensinou a não pegar carona com estranhos, mas como você é gatinho acho que posso abrir uma exceção, né?

Então ele encaixou o capacete na minha cabeça e fechou-o de uma maneira inimaginavelmente carinhosa, mesmo assim ainda tinha aquela afeição pervertida disfarçada em seu semblante. Ele subiu na moto e eu fui atrás.

Quando chegamos em frente de casa, desci da moto tirei o capacete, sorri meio sem graça murmurando um até, foi quando ele saiu da moto e me puxou pra perto dele. E sorriu, sim. Aquele sorriso. Aquele sorriso que fazia meu coração disparar, o sorriso malicioso que faziam os músculos tremerem de desejo. Sim, o sorriso safado e apaixonado tradicional e lindo!

— Onde você pensa que vai?

— Pra casa...

— Não antes de me responder.

— Você não me perguntou nada...

Ele sorriu. Mais uma vez.

— Quer namorar comigo?

MENINA DO CLOSET [História Completa]Onde histórias criam vida. Descubra agora