Capítulo 9

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Franzi o cenho para ver se não era mesmo uma visão, o que ele estaria fazendo ali? Era mesmo o Matt

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Franzi o cenho para ver se não era mesmo uma visão, o que ele estaria fazendo ali? Era mesmo o Matt. E ele tava com uma bola debaixo do braço. Impossível não sorrir.

— Você não ia estar em São Paulo essa semana?

Ele balançou os ombros.

— Desisti... — Ele tirou o livro de inglês do meu colo — Bora jogar que vai ser mais interessante que – ele rolou os olhos pelo titulo da página em aberto — "Present Perfect e Simple Past no Inglês Americano e Britânico" — Ela fez uma careta fofa que me fez rir.

— Olha a minha cara de alguém que sabe jogar bola...

— Olha tua cara de quem quer estudar inglês.

— Touché — ri mais um pouco roubando o livro de sua mão e guardando na mochila — Mas isso não significa que eu saiba jogar bola mesmo assim...

— Eu te ensino. — piscou depois esticou o braço para eu levantar. Peguei na mão dele e seu toque deu um choquinho fazendo o coração acelerar levemente. Levantei sorrindo.

— Você não tem cara de professor, Matt.

— É técnico... — ele me puxou para mais perto dele, resultando um arrepio em toda a espinha, então sorriu e sussurrou no meu ouvido — E tenho sim!

— Para. Eu sei que todos os jogadores chamam o técnico de professor.

Ele sorriu sem graça. E assentiu. Então me soltou e me arrastou até o campo e a gente jogou bola. Quer dizer, como eu não sou nada boa acabava com ele rindo muito das minhas falhas e depois fazia de tudo para me humilhar. Ou para me impressionar. Aposto que ficamos ali a tarde toda "brincando". Fazia tempo que não jogava, odiava educação física e vivia fugindo ou me escondendo quando decidiam jogar futebol. Mas até que foi divertido no fim, mesmo quando começou a chover.

Foi até mais divertido junto com a água que deixava o campo um sabão. Eu praticamente deslizava pela grama. Além do Matt ficar gostoso demais todo molhado. Deus!

— Na trave... — ele chutou a bola. Só fez um Tuuum bem agudo.

— Duvido que faça de novo. — Eu corri pra buscar a bola ele ria do outro lado do campo.

— Chuta pra cá então. — Ajeitei a bola no meu pé e chutei meio desajeitada. Ele riu. E buscou a bola que tinha ido meio torta. Chutou. TUUUUM. Logo depois fez uma referência que os atores fazem depois do espetáculo e eu fingi bater palma.

— E sabe fazer coruja...? É coruja que se diz?

— É... — murmurou indo buscar a bola.

— O que é coruja?

Ele ajeitou a bola no pé. E chutou bem no canto do gol. Pra ele entrar. Mas quase que na trave.

— Isso é coruja... — sorriu.

MENINA DO CLOSET [História Completa]Onde histórias criam vida. Descubra agora