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Obs: as letras em itálico representarão o pensamento do personagem matador.

    Rafael

Acordei às 8:00 quase todo mundo ainda tava dormindo, comprei uma prancha pra mim e uma pro Nataniel, se ele não soubesse surfar eu o ensinaria.
    Surfei um pouco, sai e sentei na areia, Miguel também acordou e veio até mim, eu ainda não tinha perdoado ele pelo que tinha feito, mas tinha que se acostumar com sua presença na cabana.
 
   – iae. – cumprimentou, o ignorei – cara até quando você vai ficar bravo comigo.

– você não tinha o direito de ter falado e nem mostrado nada pra Nati

– a verdade, aí você ia continuar mentindo pra ela. – falou com ironia.

– eu já tinha terminado com ela se você que saber, e eu não tava iludindo ela com a maze, – falei com ódio no olhar – você acha que se Maze fosse minha amante eu ia ser burro o bastante pra falar " aí Maze vamo tomar um sorvete junto, no centro da cidade pra todo mundo ver que você é minha amante". Se liga cara.

   Ele parou de falar por um segundo.

– se você quiser ficar com a Nati pode ficar babaca, mas não precisa destruí a amizade ou piorar as coisas com ninguém pra isso.

– eu não ... Eu no fiz isso porque queria a Nati. – falou baixo.

– que??? Então o que você ganhou com isso ?? – nem deixei ele abrir a boca, sai dali antes que desse uma sova nele.

   Sai da areia, fui comprar um sorvete (tava calor pra caralho) acabei esbarrando com a tal Lídia, ainda estava meio puro por ela ter feito aquilo na loja. Comprei os sorvetes e voltei pra minha cabana, Miguel tava la também? Esse cara tá seguindo??

Rafael eu preciso te falar porque fiz isso cara. – ele falou logo que eu cheguei.

– eu não quero saber inferno.– deixei o sorvete na cabana e fui acordar Natan. Pora já é 9:30 e esse cara ainda não acordou.

  Fui até a cabana dele, cheguei na porta e vi Lídia em cima dele, depositando beijos por todo corpo.
  

Nataniel

Acordei lentamente, podia sentir que a  força e a voz já tinham voltado, Lídia tava em cima de mim, a empurrei pra trás. Ainda tava de cueca e ela de calcinha

– sua..– rosnei – eu vou te matar.

– calma natan– ela colocou as mãos para a frente. Ela tateou a bolsa e pegou o mesmo vidro de antes.

  Ela correu até mim e tentou colocar a mesma droga na minha boca.  Rafael chegou e me segurou antes que eu matasse aquela vadia. Ela ponhou a roupa e saiu.

– que que você tá fazendo Natan – ele me olhou nos olhos.

– eu vou matar aquela vadia.

– a então é assim?? Você me trai e quer matar sua amante?– falou com ódio,  ha ótimo agora ele acha que eu trai ele.

  Ele saiu, eu vesti minha roupa e fui atrás dele, ele já tava na areia até que bem longe pra quem saiu a 3 minutos.
Ele tava indo até a prancha, fui até ele correndo porque se ele pegasse a prancha e fosse pro mar eu não conseguiria explicar nada.
   Segurei a mão dele com força quando eu o alcancei.

– eu não te trai.

– a não claro, eu acredito, então você tá de cueca e a garota da loja que por acaso ficou te acariciando nas partes baixas de calcinha não quer dizer nada.

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