Naomi e Naruto: Gêmeos em ação [Primeira Temp.]

Cap 27: Dois Chunin e Um Capitão

Naomi

- Eis a minha missão á vocês. - Diz Tsunade

Ela tinha chamado Shika e eu para uma missão.

- Vocês dois vão cuidar de um prisioneiro perigoso. - Ela diz - Escolhi  vocês dois com cuidado, pois não temos muitos ninjas sobrando, mas tive sorte de ter vocês livres.

- Dois chunin? O cara é tão perigoso assim? - Shika pergunta

- Sim. Lenine Lusaka, matou dezenas de pessoas com as próprias mãos. Vocês vão escoltá-lo até a prisão. Tenham cuidado, pois ele fez muitos inimigos no caminho.

- Sim, senhora. - Saímos da sala

Fomos para casa e nos encontramos no portão de Konoha.

- Vamos? - Shika diz

- Vamos. - Sorrio

Nós tínhamos que ir de barco até o prisioneiro e depois teríamos que levá-lo em uma carruagem enorme e super segura, cercada por seguranças até a prisão de segurança máxima.

- Quanto tempo até chegarmos ao porto? - Pergunto

- Algumas horas. - Ele diz

Horas? Meu Deus.

- Desde quando você luta com espadas? - Ele olha as minhas costas

- Kakashi-sensei me deu essa espada, ele não usava mais, então me deu.

- Que legal. Ele cuida de vocês muito bem.

- Nem sei por quanto tempo ele cuida da gente. - Falo baixo

- Como assim?

- Nada. Deixa, não é nada demais.

- Naomi, esqueceu que eu sei quando você está mentindo?

Porcaria

- Sempre esqueço. - Suspiro

- Agora, conte. Você me deixou curioso.

- Está bem... Ultimamente estou tendo sonhos com o passado, lembranças. Mas no outro dia, tive um sonho diferente, porque eu não lembrava daquilo. Eu deveria ter uns três anos, eu andava pelas ruas da vila, estava chovendo e trovejava muito...

Contei para ele cada detalhe, confio nele. E ele escutou atentamente cada palavra.

- E ele me levou até o meu irmão. E perguntei se eu poderia chamá-lo de papai. - Termino

- Ah... Caramba.

- Não acho que isso seja uma lembrança. Não é possível.

- Na verdade, é sim. Às vezes conseguimos sonhar com algo que a gente não se lembra, é normal você sonhar com algo que esqueceu, ou sonhar com flashes de quando você era um bebê.

- Então pode ser verdade?

- Provavelmente, sim. E você já contou isso a ele?

- Não... Acha que eu deveria contar?

- Não sei. Caramba, você o chamou de papai.

- Eu não o chamei de papai. Eu perguntei se poderia chamá-lo de papai. - Cruzo os braços

- Mas isso significa que ele te criou como um pai. Então, vai contar?

Fico quieta.
Mas qual seria o problema de contar?
Mas e se isso for coisa da minha cabeça?
E se ele disser que isso nunca aconteceu?

- Nunca vi tantas expressões em tão poucos segundos. - Shika ri

- Quem? Eu?

- Quem mais?