Capítulo 2

2K 437 61
                                    


Olá, pessoal! Como prometido mais um capítulo desta história que vai ferver. Antes tenho alguns recados. O primeiro é para os queridos que ainda não conhecem o meu trabalho. Estou postando aqui no wattpad o meu livro Função CEO - a descoberta do Prazer, mas quem não tem paciência para aguardar, a Amazon está fazendo 24 horas de promoção, então o e-book está saindo por apenas R$ 2,49. Vale muito a pena! Segue o link http://amzn.to/2LM82wZ 

Lembrem que é muito importante comentar no capítulo e favoritar, isso deixa o escritor bastante feliz! Beijos

DIOGO

Fiz de tudo para permanecer imóvel. Se eu conseguisse não movimentar nem um músculo do meu corpo talvez conseguisse esquecer a ressaca por alguns minutos. Argh! Aquele padrão começava a me angustiar. Eu bebia, ficava bêbado, fazia um monte de bobagens, acordava com uma puta ressaca e jurava nunca mais beber, só para me aborrecer com mais alguma novidade da Eduarda e me convencer de que talvez fosse melhor beber.

Naquele instante eu me convencia a nunca mais encostar em qualquer bebida com álcool. Puxava o ar forte pela boca, evitando que meu estômago tivesse qualquer chance de se manifestar. Um copo com água gelada melhoraria o meu estado, mas levantar, sob aquelas condições, estava fora de cogitação.

O barulho comum me pareceu aterrorizante no exato momento em que a campainha tocou. E não poderia esperar que fosse uma ação boa, haja vista que eu não esperava ninguém. Que inferno! Era sábado! O que as pessoas poderiam fazer aos sábados que não fosse mais interessante do que me atormentar a cabeça?

— Argh! — Gemi com desgosto.

Eu não atenderia. Ninguém conseguiria me fazer levantar daquele sofá e sustentar a minha cabeça que, apesar de não aparentar, pesava mais de uma tonelada naquele momento. Sem contar que corria um sério risco de colocar tudo para fora antes de alcançar a porta.

Entretanto quem quer que fosse do lado de fora não desistiria de mim. A campainha insistiu, o som entrando em meu cérebro e me causando a sensação de estar em uma sala fechada, com eco, enquanto mil sinos tocavam sem parar.

Que inferno!

— Vá embora! — resmunguei baixo.

Então um pensamento me fez ficar mais atento, mas foi descartado com a mesma pressa com que chegou. Eduarda ainda tinha a chave de casa, então ela não ficaria tanto tempo tocando a campainha. Desta forma voltávamos para a estaca zero. Não era ninguém que eu gostaria de ver. Voltei a fechar os olhos e fiquei quieto aguardando o momento em que a pessoa desistiria e me deixaria em paz.

O que não aconteceu. E foi só assim que eu soube quem de fato estava por detrás daquela confusão.

Quando me determinei a ignorar a campainha, minha irmã, Geovana, e eu tinha total certeza de que era ela, porque ninguém mais conseguia ser tão irritante e determinada na face da terra, começou a esmurrar a porta. Como se não bastasse, seus gritos também chegaram com facilidade até mim.

— Abra, Diogo! Eu sei que você está aí, seu idiota! — Mais murros na porta, o que quase explodiu minha cabeça. — Abra ou chamo a polícia, eu vou... vou ligar para os bombeiros e vou...

Ok! Era assim que ela sempre me convencia a fazer as suas vontades. A maquiavélica Geovana costumava fazer as piores coisas para atingir o seu objetivo e naquele momento eu tinha certeza de que se demorasse mais do que cinco minutos para abrir a porta, não apenas a polícia, os bombeiros e a vizinhança intercederiam, mas também repórteres, ajuda humanitária, grupo dos alcoólicos anônimos, e qualquer grupo dedicado aos homens depressivos abandonados pelas esposas estariam dispostos a me salvar.

A Garota InvisívelOnde histórias criam vida. Descubra agora