Capítulo 6

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Dia seguinte, casa de Kim Taehyung...

S/N:- Eu voltarei com ele. Voltarei com Jisub.

Os dois homens a olharam espantados.

Taehyung:- De jeito nenhum!

Os três estavam sentados à mesa da pequena cozinha. O policial tinha ido até lá para avisar das buscas que o empresário que se dizia noivo de S/N faria pela região. Ao ouvi-lo S/N ergueu os olhos para encará-lo.

S/N:- Eu não tenho nenhuma outra escolha, senhor. Não tenho família, não tenho um emprego para me sustentar ou um lugar para me esconder. Voltarei com ele, pois acredito que ele seja menos pior do que meu padrasto.

Taehyung:- Você não vai a lugar algum com esse homem, muito menos com seu padrasto. Eu disse que a protegeria e o farei!

S/N:- Já abusei de sua hospitalidade, senhor. Acredito que meu padrasto não me fará mal se eu concordar em me casar com Jisub-oppa.

Taehyung:- Pare de me tratar dessa maneira formal. E eu já disse que você não vai a lugar algum!

S/N:- Não quero mais ser um incomodo. Prefiro voltar agora e enfrenta-los de uma vez do que passar os próximos dias ou semanas me torturando com medo e depois ter que ir a força. – ela retrucou angustiada.

Taehyung:- Você não vai a lugar algum enquanto não estiver segura, S/N!

Hyungwon:- Por favor, se acalme, Tae. – pediu tentando acalmar os ânimos, notando o clima tenso entre os dois. – S/N, eu posso conseguir que você seja protegida pela polícia, mas não posso garantir por quanto tempo ou para onde te mandariam.

Ela se levantou, se voltando para o policial.

S/N:- Agradeço sua ajuda, mas não será necessário. Quando o senhor Jisub voltar peça por favor que ele venha me buscar. Direi que vocês me encontraram perdida e me ajudaram.

Taehyung:- S/N... – ele também se levantou. – Quem garante a você que ele também não tentará matá-la?

S/N:- Eu deveria mesmo ter morrido naquele avião... portanto não fará diferença para ninguém.

Taehyung:- S/N... não diga isso!

S/N:- Com licença. Tenha uma boa tarde, policial Hyungwon. – ela disse, ignorando Taehyung e correndo para o quarto, seu refúgio nos últimos dias.

O vampiro passou a mão pelos cabelos, se sentando novamente. Hyungwon o encarou.

Hyungwon:- Ok... por que eu tenho a sensação de ter me metido numa briga de casal? O que diabos aconteceu aqui, Tae? – baixou bastante a voz para que a moça não os ouvisse do quarto.

Taehyung:- Nada.

O outro ergueu uma sobrancelha em descrença.

Hyungwon:- Posso não ter mais de trezentos anos como você, mas eu não nasci ontem, Tae. Ela está tão fria e formal com você que eu me senti sem um casaco.

O outro não respondeu.

Hyungwon:- Você teve que rejeitá-la, não é?

Taehyung:- Sim. Mas antes disso fiz uma besteira...

Hyungwon:- Wow! Vocês dois...

Taehyung:- Não!

Hyungwon:- Mas então... não entendi.

Taehyung:- Eu não queria, amigo. Eu não queria rejeitá-la... e quase não o fiz.

Hyungwon:- Hum... entendi. Quer que eu a leve para minha casa até que o cara volte para busca-la?

Blood betrayalOnde histórias criam vida. Descubra agora