POV Justin Bieber
Depois daquele surto da Allyson, dei um calmante para ela e levei a mesma para o meu quarto, lá fiquei alguns minutos conversando com ela para ela se acalmar e esperei a mesma dormir.
Demorou um tempo após isso. Mesmo assim tive que voltar ao quarto para a acalmar pois havia tido pesadelos, pelas minhas costas isso aconteceu três vezes. Após explicar a ela que eu cuidaria bem dela, ela conseguiu realmente pegar no sono e agora já faz duas horas que ela está dormindo tranquilamente.
São quase onze e meia da noite e ela até agora não acordou, e nem será eu que vou acordar ela né.
– Então é isso.. – Balbuciou Chris e assenti me levantando da poltrona cansado.
– A gente pega ele quando tudo estiver mais calmo, mas não vamos deixar ele chegar perto da Allyson! – Suspiro – Meninos, estou falando sério.. eu preciso da ajuda de vocês, estou cansado desse desgraçado acabar com vidas inocentes.
– A gente vai dar um jeito, não vamos deixar ele fazer a mesma coisa que fez a.. – Interrompi o Charles levantando minha mão para o silenciar.
– Sem esse nome aqui! Tchau meninos, até amanhã! – Saio do escritório sem falar mais nada e nem esperar, subo os degraus rapidamente e sigo o longo corredor até o final onde se encontrava meu quarto, abro a porta entrando no quarto e me aproximo da cama vendo a Ally ali, dormindo, como um anjo.
Não entendo, ela passa por tanta coisa, mesmo ela não me falando nada, não querendo me falar nada, eu sei que ela passa por dias terríveis com o desnaturado sem coração do Malik. Eu o conheço não é de hoje e sei do que esse maldito é capaz. Eu só espero ele só ter começado com o joguinho, porque dessa vez eu vou ter o enorme prazer de jogar o meu jogo para acabar com ele. Não irei deixar ele fazer o mesmo que fez a Olívia com a Allyson, ela não merece isso, Olívia também não merecia, mas agora já é tarde para ficar remoendo o passado no qual não consegui a salvar. Mas dessa vez será diferente, eu vou salvar ela.
Patético eu sei, mas não posso deixar ele continuar com suas estupidez.
Não sou a melhor pessoa para estar falando isso dele, eu sei. Mas nunca fiz e nem precisei fazer o que ele faz.
Quando ia me levantar, vi a loira se mexendo e afastei rapidamente minha mão de seu rosto e sorri fraco a ela que abriu seus olhos e analisou o quarto como não o conhecendo. Ela me olhou e forçou um sorriso no qual eu nem fiz questão de retribuir.
– Está muito tarde não está? – Assenti com a cabeça e a garota suspirou e se sentou na cama enquanto eu me levantava.
– Pode dormir aqui, não tem problema.
– Não precisa, eu tenho que ir pra casa, meu pai deve estar preocupado.
– Não, ele não está! Ele foi viajar a trabalho e volta só daqui dois dias e sua madrasta tá na casa da mãe dela. – Estreitou seus olhos me encarando, deve estar me achando um louco psicopata.
– Como sabe disso?
– Oh! O Christian me avisou que não tinha ninguém em casa e eu liguei para certificar, e olha só, ninguém atendeu. – Dou de ombros indiferente e tiro meu relógio do pulso e as correntes do meu pescoço colocando em uma caixinha de jóias minhas que estavam em cima da cômoda, não era bem jóias, mas sim meus acessórios.
– Ah, mesmo assim. Preciso ir embora – Se levantou e colocou a mão na cabeça, apontei para a mesinha ao seu lado, mostrando um copo de água junto com uma aspirina. – Obrigado.
