Eu nada entendo da questão social.
Eu faço parte dela, simplesmente...
Eu sei apenas do meu próprio mal,
Que não é bem o mal de toda gente.Nem é desse planeta... Por sinal
Que o mundo se lhe mostra indiferente!
E o meu Anjo da Guarda, ele somente,
É quem lê os meus versos afinal...E equanto o mundo em torno se esbarronda,
Vivo regendo estranhas contradanças
No meu vago país de Trebionza...Entre os loucos, os mortos e as Crianças,
É lá que eu canto, numa eterna ronda,
Nossos comuns desejos e esperanças!...