Vontade de escrever quatorze versos...
Pobre do poeta... É só pra disfarçar...
Andam por tudo signos diversos
Impossíveis da gente decifrar.Quem sabe lá que estranhos universos
Que navios começaram a afundar...
Olha os meus dedos, no nevoeiro imersos,
Diluíram-se... Escusado navegar!Barca perdida que não sabe o porto,
Carregada de cântaros vazios...
Oh! Da-me a tua mão, amigo morto!Que procuravas, solitário e triste?
Vamos andando entre os nevoeiros frios...
Vamos andando... Nada mais existe!...