Sobre a coberta o lúvido marfim
Dos meus dedos compridos, amarelos...
Fora um realejo toca para mim
Valsas antigas, velos ritornelos.E esquecido que vou morrer enfim,
Eu me distraio a construir castelos...
Tão altos sempre... cada vez mais belos!...
Nem D. Quixote teve morte assim...Mas que ouço? Quem será que está chorando?
Se soubésseis o quanto isso me enfada!
E eu fico a olhar o céu pela janela...Minh'alma louca há de sair cantando
Naquela nuvem que lá está parada
E mais parece um lindo barco a vela!...