Capitulo 13

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Acordei cedo no dia seguinte, na verdade quase nem consegui dormi muito pensando em minha noite com Daniel, aquilo foi incrível, ele realmente tinha pensando em cada detalhe, e eu gostei de tudo, do início ao fim. Talvez meus sentimentos por ele comecem a mudar depois daquele beijo. Meus pensamentos estavam nele durante toda noite, e também durante a manhã. Pego meu celular e percebo que ele havia me enviado algumas mensagens.

- "Boa Noite, sonhe comigo".

"Que coisa, você não me deixa dormir".

"Bom dia, dormiu bem?"

Eu estava um pouco confusa, diante de tudo o que estava acontecendo, eu sabia que o Daniel gostava de mim, mas não sei se estava preparada para amá-lo. Mas mesmo assim o respondi.

- "Desculpe por não responder, só vi a mensagem agora".E você também acha, que eu durmi direito? Bom dia".

- "Que bom que me respondeu, posso ir aí conversar com você?"

- "Sim".

Ao abrir a porta, fui surpreendida por um forte abraço. Meu rosto corou, as mãos dele estavam em minha cintura, e ele ficou ali, por uns quatro minutos naquele abraço, parecia não ter me visto há anos.

- Oi Kat, estava com saudades.

- Oi Daniel. Quer entrar?

- Sim.

Quando entramos, sentamos no sofá da sala, percebi que Daniel estava tímido, não imaginava ele assim, parecia que queria tocar no assunto de ontem, mais estava com vergonha, então eu puxei assunto.

- Eu li sua carta.

- E o que achou?

- Incrível.

- Mesmo?

- Sim.

- Você é bom com palavras.

- Só com palavras?

Meu celular tocou e era uma mensagem da Suze.

- "Oi amiga bom dia, vem almoçar aqui em casa hoje? Se quiser chame o Dani também, minha mãe vai caprichar na comida rsrs, espero por resposta, bjss".

- Quem é? - Daniel pergunta curioso.

- Ah, é a Suze nos chamando para almoçar com ela.

- E você quer ir?

- Quero sim.

- Então, vamos juntos?

- Pode ser.

Eu troquei de roupa, e Daniel fez o mesmo na casa dele, fomos juntos à pé mesmo, conversando pelo caminho, e bem na esquina vimos a Cristina se agarrando com o George, parecia que eles estavam mesmo em um relacionamento. Eu e o Daniel passamos por eles, com passos mais rápidos evitando conversa, mais o George nos impediu de passar.

- Olha quem está aqui, a marrenta, e o Senhor bobão. - Ele disse rindo com a Cristina.

Cristina era uma patricinha loira, que se achava a última bolacha do pacote.

Somente os ignorei, e segui em frente, puxando a mão do Daniel. Mas ele zombou de nós novamente.

- Veja só Cristina, são surdos, que casalzinho patético.

Aquilo me matou de raiva, eles estavam em frente à uma casa, parecia ser a casa dela (agora vou ter que suportar aquele "ser" morando perto de casa?), era a rua da sorveteria, fui com o Daniel e compramos dois sorvetes, ele ficava me perguntando o que vamos fazer com isso? Está na hora do almoço! E eu dizia, deixa comigo Daniel, eu sei o que estou fazendo.

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