Sorry?

15. Furacão

Quando parei na porta de casa eu me senti inseguro como nunca em toda minha vida. Não era minha primeira vez da Sum e também não era minha com certeza, também não era nossa primeira vez juntos, ainda assim senti uma certa pressão.

Ela estava aqui para isso, vamos dividir uma cama e compartilhar nossos corpos. Eu sinto falta de sexo, sexo com ela. Essa situação, porém, parece... Me sinto forçado, é novo e estranho.

Entramos em casa, vovó Mimi sorri ao ver Summer e eu de mãos dadas. Elas se abraçam e minha vó diz estar feliz com nosso namoro. É claro que está! Tudo que dona Mimi queria era me ver com uma namorada, o que nunca aconteceu, até a loirinha me seduzir.

_Vai dormir aqui? - minha vó pergunta, minha pequena cora. Me olha em busca de socorro.

_Ela vai dormir no meu quarto. - respondo de forma simples.

_Vocês poderiam pelo menos disfarçar? Como vou ficar, sabendo o que estão fazendo naquele quarto!?

_Vó não se preocupe. - tento fazer pouco caso.

_Como não me preocupar? Se você arrumar um bebê, Tyler! Se. Eu vou te dar umas boas palmadas como seus pais nunca deram!

_Dona Mimi eu não vou ficar grávida, meus pais sabem que eu vou dormir aqui, estamos nos cuidando. Não se preocupe está tudo bem. Meus pais sabem... - meu raio de sol diz com as bochechas coradas.

_Nós vamos assistir um filme e dormir vó. - tento aliviar o clima, a velha sorri, mesmo estando explícito que Sum estava ali para o abate. Eu queria que parecesse natural e simples.

_Filme... - Não vai ser pornô. - Tudo bem... - minha vó concorda nos olhando com seus olhos estreitos.

Subo para meu quarto. Eu dificilmente durmo aqui, quando estou com uma garota é para o quarto de hóspedes, no fim do corredor que vou.

Entramos no quarto arrumado. Minha pequena sorri e me beija. Retribuo o beijo sem exitar, Sum puxa minha camisa para cima, ela tem pressa, parece um furacão, enquanto eu estou perdido, pareço um garoto virgem.

_Não esquece de colocar a camisinha. - foi a última frase dela antes de nos afogarmos no prazer que nossos corpos juntos eram capazes de criar. Perfeito.

Foi observando o destaque de minha pele negra e a pele pálida de Summer que eu me dei conta de que aquela era a primeira vez que estávamos realmente nus. Não havia lençóis, ela estava grudada ao meu corpo enquanto dormia. O inverno estava indo embora, os dias eram mais quentes e algumas noites ainda estavam frias.

Me ergui devagar da cama. Vesti um calção e caminhei devagar até a sala onde o controle do aquecedor ficava. Como imaginei ele estava desligado. Liguei o aquecedor, conferi as portas e janelas, dona Mimi deveria estar na cama lendo ou dormindo.

Subi para meu quarto e abri a porta. Fiquei algum tempo parado olhando para o pequeno corpo deitado em minha cama. Linda! Completamente perfeita. Eu diria ainda, gostosa pra caralho. A loirinha era um conjunto completo. Perfeita!

Meu lado animal deu as caras antes que eu deitasse na cama. Sum estava deitada meio de lado, meio de bruços. Me ergui sobre o corpo dela espalhando beijos a começar pelo pescoço. Fiz um caminho molhado pela coluna, gemidos baixos regiam, a sinfonia que tocava no quarto.

Mordi devagar cada monte que formava sua bunda, ela abriu as pernas, talvez por puro reflexo. Mergulhei meu rosto ali, chupando com força tudo que tinha. Nunca havia feito isso. Nunca chupei uma mulher com tanta vontade em toda minha vida. Geralmente elas que sempre faziam isso e eu não tinha a menor intenção de retribuir em nenhuma delas.