I Can't Fall In Love Without You (Clace) ~EM RECONSTRUÇÃO~

Capítulo 16

No dia seguinte acordei antes do despertador, Jace ainda dormia plenamente em minha cama, tentei me desvencilhar de seus braços sem acorda-lo mas não obtive sucesso.

-Onde vai a essa hora da manhã?-Perguntou ainda de olhos fechados.

Me virei para ele.

-Trabalhar-Respondi simplesmente.

Ele abriu os olhos imediatamente.

-Mas não vai mesmo, você saiu do hospital ontem, não pode ir trabalhar, tem que descansar-Disse, não, mandou

-Você não manda em mim Jace-Falei indo para o banheiro tomar banho.

-Então eu vou com você-Disse se levantando e calçando os sapatos.

-Pra ficar me vigiando?-Perguntei da porta do banheiro, ele veio andando em minha direção e eu bati a porta na cara dele.

-Exatamente!-Ele gritou do outro lado da porta.

Bufei e gritei de volta.

-Não preciso de babá.

-Não pedi sua opinião-Ele grita.

Que criança! Revirei os olhos e entrei no banho, não ia ficar discutindo isso com ele assim.

Ao final do meu banho sai do banheiro e Jace estava sentado na cama mexendo no MEU celular.

-O que ta fazendo?-Perguntei puxando o celular da mão dele.

-Mandei uma mensagem para Joe dizendo que não vai trabalhar hoje-Disse como se fosse a coisa mais normal do mundo.

-Você não tinha o direito!-Estava com raiva e indignada.

-Clary, você não pode se esforçar e ele entende isso.

-Jace, eu preciso trabalhar, você não entende, eu preciso do dinheiro-Estava andando de um lado para o outro.

-Deixa eu cuidar de vocês. Você não vai mais precisar trabalhar, nunca mais-Parei de andar de repente e o encarei.

-Eu não quero o seu dinheiro Herondale, muito menos o da sua avó, eu posso me virar sozinha, e eu vou-Disse me aproximando dele que botou as mãos nos meus ombros.

-Eu sei que você pode, mas não precisa.

-Eu não quero depender de ninguém além de mim mesma Jace.

-Tudo bem, tudo bem-Ele levantou as mãos em rendição-Mas eu vou ajudar financeiramente, o filho também é meu.

Pensei um pouco, ele estava disposto a ajudar e ele é o pai, não posso negar isso a ele.

-Ok, você pode nos ajudar-Me dei por vencida-Mas não vai nos bancar.

-Ótimo não vou-Ele disse sorrindo e abriu os braços me convidando para um abraço, eu não podia recusar, eu amava seus abraços. Me aproximei dele e ele me envolveu em seus braços fortes.

-Eu te amo Clary-Ele murmura contra a minha cabeça.

-Eu também-Quando eu vi já tinha saído, arregalei os olhos e ele me apertou mais forte-Mas não quer dizer que te perdoo.

-Tudo bem, eu mereço-Ele disse e pude sentir que sorria.

Afinal não era mentira, eu o amava, mas ainda estava magoada.

Nosso momento foi interrompido pelo som da campainha.

-Eu abro-Disse me soltando de seu abraço.

Andei até a porta e a abri revelando um homem de terno que eu nunca vi na vida.

-Posso ajudar?-Perguntei.