I Can't Fall In Love Without You (Clace) ~EM RECONSTRUÇÃO~

Capítulo 32

(Narrador)

Jace estava saindo de sua empresa quando recebeu uma mensagem de Alec, a mensagem dizia para eles se encontrarem no dia seguinte para discutir coisas da empresa. Jace respondeu a mensagem, entrou no carro e dirigiu até o prédio em que Clary trabalha.

Quando ele chegou, ela não estava la, o que era estranho porque ela nunca se atrasava. Jace esperou cinco minutos e ligou para ela, mas ninguém atendeu. Ele ligou mais dez vezes mas não houve resposta, então ele saiu do carro e andou até a mesa da recepcionista que estava de saída.

-Oi, você sabe me dizer onde Clarissa Herondale está?- O loiro perguntou.

-Ela provavelmente já saiu não tem mais ninguém no prédio- A mulher disse e Jace se desesperou.

-Não, não pode ser, ela não sairia sozinha, ela teria me avisado- Jace falou e a recepcionista deu de ombros sem saber oque falar- Eu preciso subir- Ele foi em direção ao elevador e o chamou.

-Senhor, o senhor não pode...- Mas ela foi interrompida.

-Eu preciso, você não entende- O elevador chegou e ele entrou- Se quiser vir comigo para ter certeza que não vou fazer nada- A mulher assentiu, ajeitou a postura e entrou no elevador.

Jace apertou o botão do andar de Clary e o elevador subiu vagarosamente. Quando a porta se abriu, Jace correu para fora, mas parou estático quando viu o corpo de Carlos, o segurança de Clary, caído no chão. A recepcionista que vinha atrás gritou assim que viu o corpo.

-Ele está...?- Ela perguntou e Jace assentiu.

Ele correu para a porta da sala de Clary que estava aberta, suas coisas, celular e bolsa, estavam jogados no chão.

Jace imediatamente discou o numero do delegado Rogers, explicou tudo e em quinze minutos ele estava na cena do crime conversando com Jace.

-Quando você chegou, ele já estava morto?- Rogers perguntou.

-Sim- Jace respondeu.

-Ok isso eh tudo- Depois de algumas perguntas Rogers concluiu e Jace assentiu, ele estava muito concentrado em pensar para onde aquele babaca poderia ter levado Clary, mas não chegou a nenhuma conclusão- Jace -Rogers estalou os dedos no rosto de Jace.

-Hum?- Ele saiu de seus devaneios e prestou atenção no delegado.

-Você não pode sair tentando descobrir e resgatar Clary sozinho- Rogers falou tudo que Jace não queria ouvir, mas ele apenas concordou- Sei que não concorda de verdade, mas pense no seu filho, como ele vai ficar sem o pai e a mãe- Mesmo que ele não quisesse, Jace ouviu o que o delegado disse, não podia deixar Noah sozinho se acontecesse alguma coisa com Clary.

-Eu sei Rogers, eu vou tentar colaborar com a polícia ao máximo- Jace falou de verdade, ele ama sua mulher, mas sabe que ela nunca o perdoaria, ou se perdoaria, se alguma coisa acontecesse com Noah.

O delegado assentiu e Jace voltou a pensar aonde sua mulher pode estar.

Enquanto isso, Clary acordou em um lugar escuro e úmido, amarrada a uma cadeira. Ela se desesperou.

De início estava sozinha, mas logo Mark entrou no quarto acompanhado de Maia, ele tinha uma arma na cintura o que fez Clary estremecer.

-Que bom que acordou querida- Ele disse com um sorrisinho que Clary julgou nojento.

-Onde eu estou?- Clary perguntou para Mark, mas foi Maia que respondeu.

-Em um lugar que não importa.

-O que querem comigo?- Clary fez outra pergunta ignorando o cinismo da morena.

Eles se entreolharam e quem respondeu foi Mark.

-Quero que você seja minha Clarissa, para sempre- Mark se aproximou de Clary e se ajoelhou na sua frente- Eu vou criar esse bebê como se fosse meu e nós vamos viver felizes para sempre, como uma família feliz.

Clary estremeceu com as palavras de Mark.

-E quando seu maridinho perceber que você se foi para sempre, eu vou estar la para consola-lo- Maia se gabou.

-Não, ele vai me achar, e vocês serão presos- Clary falou entre dentes e levou um tapa de Mark que fez seu rosto virar.

-Agora fica quietinha ai-Ele falou e saiu com Maia logo atrás.

Clary não conseguiu segurar as lágrimas e chorou, chorou por seus filhos, por Jace e por si mesma.

Jace voltou para casa depois de conversar com o delegado, ele tinha que contar para os amigos o que tinha acontecido e pior, para Noah.

Quando ele chegou já era de madrugada, todos da casa estavam dormindo, então ele foi para seu quarto silenciosamente, mas antes passou no quarto de seu filho para ver se estava tudo bem. Quando Jace viu o pequeno deitado tão tranquilo, não conseguiu segurar as lágrimas.

Como ele iria reagir quando sua mãe não voltasse para casa amanhã? Como ele iria reagir se ela nunca mais voltasse?

Jace estava se sentindo culpado, se ele não tivesse ficado até tarde no trabalho, se ele tivesse ligado antes, talvez ela estivesse ali com ele.

Jace se jogou em sua cama e imediatamente sentiu o cheiro de Clary em seu travesseiro. Ele o agarrou e chorou como uma criança. Ele não conseguiu protege-la, não conseguiu proteger seu bebê. Ele é um inútil em sua própria visão.

Com esse pensamento, ele acaba adormecendo, mas não por muito tempo, pois ele acorda duas horas depois por causa de um pesadelo em que Clary morria em frente aos seus olhos, e não conseguiu mais dormir.

Ficou apenas deitado na cama pensando em Clary, até a porta do quarto se abrir e Noah entrar sorridente, ver o sorriso do filho o alegrou um pouco.

-Bom dia papai- Noah falou pulando na cama.

-Bom dia filho- Jace respondeu com sua melhor voz de animação.

-Papai, cade a mamãe?- Ele perguntou olhando em volta.

-Ela foi mais cedo para o trabalho hoje meu amor- Jace respondeu e seus olhos se encheram de lágrimas.

-Ah...Porque ela não falou comigo antes de ir?- Ele cruzou os bracinhos e fez uma carinha triste.

-Ela foi muito cedo, campeão. Ela não quis te acordar- Jace deu uma desculpa esfarrapada para Noah não ficar triste, o que pareceu funcionar, mas ele não podia inventar desculpas para sempre.

-Tudo bem- Noah disse e voltou a ficar animado- Você que vai me levar para a escola?

-Sim- Jace respondeu- Agora vamos trocar de roupa.

Jace se levantou acompanhado por Noah e eles foram para o quarto e quando estavam prontos, foram para a escola.

Esse seria a rotina de Jace agora, mentir para seu filho e tentar achar Clary, e isso o deixava triste.