30- RUN

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Gente desculpem a super demora pra postar, eu meio que tinha me perdido na história e é fim de ano e eu estou atarefado pra casete com toda essa coisa de formatura e dependências e provas... Enfim, postarei toda Quarta-Feira agora, sem erro. Então toda quarta tem capítulo novo. Porém a história está na reta final. 

Desculpem os erros se tiverem e boa leitura :)

#Kaike

Se existe uma palavra para essa ocasião? Acho que o dicionário não a inventou pois elas me faltam agora.

Miguel estava sentado comigo na cama e nu, apenas envolto pela toalha que ele havia se secado. As lágrimas em meu rosto insistiam em cair, como alguém tão próximo de você teria coragem de cometer tamanha atrocidade? É deixar você louco, completamente!

- O detetive Pires acabou de ligar, ele vai vir nos buscar daqui a meia hora para irmos até a delegacia e confirmar sua versão. – Miguel dizia vestindo qualquer coisa e vindo até mim.

- Eu não quero vê-la!

- Você não a verá, agora vista-se antes que o Sr. Arrogância chegue aqui. – Fiz como foi pedido, fui tomar um banho rápido, me vesti, comemos alguma coisa bem rápido e logo escutamos a buzina, ele havia chegado. Nós fomos em um completo e macabro silêncio até a delegacia, chegando lá ele pediu para aguardarmos e depois fomos para sua cabine.

- Bom meninos quero ser fraco com vocês porém... Não quero estragar tudo isso. Então vamos esclarecer uma coisa, nós a estamos prendendo pois os argumentos dela são bastante convincentes, mas eu não tenho toda a certeza ainda! – Ele disse em seu tom mais formal possível, sua voz era tão bonita que me lembrava um jornal televisivo.

- Perai, você quer dizer que...

- Por enquanto Miguel, ninguém quer dizer nada. Se é que você me entende. – Miguel pode ter entendido, mas eu não entendi e estava longe de entender qualquer tipo de código entre os dois. O detetive Pires saiu e logo depois voltou com uma papelada imensa pra eu assinar, e antes disso leu em voz alta o que dona Laura havia dito aos policias.

Ela havia dito que estava realmente preocupada com André e disse que o meu pai havia feito ameaças a ele sem qualquer fundamento. Ela foi então, com a intensão de acabar com tudo aquilo e pegou sem seu marido perceber, sua arma de fogo na gaveta do escritório e partiu pra minha casa. Chegando lá meu pai havia sido completamente grosso com ela, então ela sem hesitar disparou três vezes contra o meu pai. Ela saiu completamente desesperada da lá e andou de carro durante 30 minutos sem rumo ou direção, logo após jogou a arma num bueiro e foi pra casa.

- Bom, nós estamos procurando a tal arma que ela jogou e até agora nós não achamos.

- E o que isso signifuca? – Eu ainda estava tentando entender o capítulo anterior.

- Bom Kaike, isso indica que talvez, apenas talvez, não tenha sido ela a matar seu pai. – Ele disse com a mesma voz formal, porém baixa como um sussuro.

- Então...

- Ela estaria acorbertando alguém? – Miguel perguntou ao detetive.

- Suponho que sim, porém como eu disse, suas afirmações são convincentes.

-Sr. Achamos ela. – Um homem alto, moreno e robusto colocou sua cabeça dentro da sala depois de duas leves batidas na porta.

- Deixe-me vê-la! – O detetive Pires disse e por um minuto eu pensei que veria a mão de André na minha frente. Imaginei todas as minhas reações, do medo, ao choro, a raiva. Talvez a que falaria mais alto seria a raiva, é realmente surreal a mão de um ex amigo seu matar o seu pai. Mas para minha alegria era apenas uma arma prata dentro de um saco plástico transparente. O detetive analisou a arma com o nome da descrita pela mãe de André, pesquisou fotos para ter certeza e depois virou para o computador para digitar.

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