27- Virando Mesas

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Bom... Antes de tudo você devem estar se perguntando o proque da demora e de nçao ter respondido vocês. Eu estava com o capítulo pronto, porém, na semana passada meu pai sofre um avc e estavamos no hospital até esses dias. Eu estou em casa mas, ele ainda está la internado. Ele está bem melhor mas, precisa ficar em observação. Por isso peço desculpas por não ter postado antes ok?

Beijos e boa leitura xD

*****

- Bom eu preciso de uma resposta pra hoje se possível. - O detetive Pires estava furioso, e o motivo era a nossa total falta de senso por não termos dado queixa do André quando ele fez aquilo com o Kaike.

- Nós não fomos pelo mesmo motivo que ele está aqui. -Caio apontava agora para Kaike.

- O que você quer dizer co...

- Essa foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça. Ir até  a delegacia e registrar isso. Só que eu não sou pai dele, ele teria que levar o pai lá, e o pai dele provavelmente faria algo pior do que fez se tivéssemos ido a delegacia e tirado sua "paz". - Caio respondeu quase que irônicamente, o garoto não estava pra brincadeira hoje.

- Bom Kaike, me conte o que aconteceu já! - o detetive se sentou na poltrona onde Caio havia dormido tirando seu celular do bolso pronto para começar a gravar, e assim foi. Kaike contou tudo o que tinha acontecido, houveram milhares de perguntas. Depois de todas as perguntas, o detetive foi embora com a promessa de que prenderia o cara. Mal sabia ele que sabiamos onde o cara morava, os lugares que ele frequentava e tudo mais.

#Kaike

O detetive havia acabado de sair daqui e eu não poderia estar mais nervoso com tudo isso, sentia como se meu coração fosse sair correndo pela minha boca a fora a qualquer momento. Câmeras de segurança de um prédio perto da csa do Gabriel haviam gravado meu estrupo naquela noite, o porteiro viu as cenas e óbvio comunicou a polícia, e agora o detetive Pires estava atrás do delator/Meu ex futuro namorado/ André, e eu já estava prevendo no que aquilo daria pra mim.

A família dele sempre foi muito esnobe, com dinheiro e muito bem conectada, seria um choque daqueles desobrir que seu filho havia estrupado um garoto, ou melhor, não qualquer garoto, mas sim seu colega de infância. Imagino a mãe dele chorando no primeiro instante e seu pai com as mãos na cabeça perguntando as paredes o que ele havia feito de errado nesse mundo ou por que o seu filho havia feito tal coisa. Logo depois a mãe dele encontraria uma saída brilhante, o fato de nos conhecermos e dele estar quase namorando comigo seria bom no tribunal ou onde quer que seja. Eles poderiam alegar que eu quis, ou que eu o seduzi, o que seria particularmente ridículo. Porém de qualquer maniera eles iriam tentar virar o jogo a seu favor, tudo para não machar a imagem de seu querido filho.

- Eu juro que se você pensar mais um pouco você vai explodir. – Caio estava encostado na porta do quarto com um copo de café nas mãos.

- Hum, aparentemente seu humor melhorou, ou estou errado? – Caio desde que  eu acordei estava furioso com algo, ele respondeu o detetive com grosseria por várias vezes, e não é normal uma garoto de 18 anos responder uma autoridade daquela forma, ele tinha culhões... E sorte.

- Eu estou de bom humor sempre com você Kaike, só me irritei com o maldito detetive gritando feito um idiota quando ele entrou. – Caio entrou no quarto e se sentou ao meu lado ainda tomando seu café.

- E onde está o Miguel?

- Foi pra casa tomar banho e trocar de roupa, eu falei com o médico e ele disse que daqui a pouco vai cuidar da sua alta moço.

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