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Notas Iniciais:

Olá, meus pupilos!

Não demorei dessa vez *-* Mas peço desculpas pelo capítulo pequeno e meio atropelado.

Boa leitura assim mesmo.

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Assim que Harry entrou em Congleton, a neve fraca começou a cair. Ele agradeceu que já estivesse chegando ao hospital, pois ele não tinha pneus para neve. Quando enfim vislumbrou o grande letreiro com a cruz vermelha acesa, Harry parou a Triumph perto da recepção, em cima da calçada. Estava escuro e ele não deixaria seu bebê sozinho no estacionamento. Não mesmo.

Sally não era apenas uma moto. Ela era sua amiga, sua companheira, seu espírito. A moto era quase como se já fosse um pedaço de Harry. E ele só se sentia realmente livre quando estava sobre ela, pilotando sem capacete na rodovia ao longo do rio Dane, sentindo o vento úmido contra seu rosto.

Então ele se certificou de que ela estava segura quando adentrou o hospital, enfiando um braço no capacete preto.

Apressou-se até o balcão da entrada, onde uma recepcionista prestava mais atenção em seu monitor do que nas pessoas que iam e vinham pela porta de entrada.

— Boa noite — Harry cumprimentou.

A mulher não ergueu os olhos da tela, apenas murmurou algo inteligível em resposta.

— Meu noivo está esperando um bebê, e ele está internado aqui. Eu ainda não vi ele, então eu queria-

— O horário de visitas já acabou por hoje — ela respondeu mecanicamente.

— Eu sei disso — ele suspirou. — Eu só preciso ver se ele está bem, eu só quero cinco minutos.

— Nem um minuto, meu anjo — Harry torceu o nariz pro apelido. — Se eu fosse você, voltaria para casa — ela finalmente ergueu o rosto, encontrando os olhos verdes e penetrantes do alfa. Harry sorriu, marcando as covinhas em suas bochechas. — Mas eu não sou você, certo? — a mulher abriu um sorriso, numa mudança repentina de atitude. — Como é o nome do seu noivo, querido?

— Louis Tomlinson — respondeu rapidamente, se debruçando sobre o balcão na tentativa de ver o que a mulher digitava em seu computador. — Ele está na CTI.

— Oh, querido, na CTI é impossível que eu consiga algo.

Harry abaixou o olhar na sua melhor expressão de cãozinho abandonado.

— Bem, eu vou te ajudar — a mulher sussurrou. —, mas isso é um absoluto segredo, certo?

— De mim nunca arrancarão nada! — sorriu largo e a recepcionista levou uns bons segundos babando por seu rosto másculo e adorável, na mesma proporção, num contraste perfeito.

— Procure pela enfermeira Deakin, Sally Deakin. Diga a ela que você é meu amigo, amigo da Becky. E não deixe que nenhum médico te veja, por favor.

Um enorme sorriso se desenhou no rosto de Harry, as bochechas criando depressões bem no meio.

— Muito obrigado, Becky!

— Agora vá, Romeu — ela sorriu, logo voltando a parecer interessada em seu computador de mesa.

Harry agradeceu mais uma vez antes de seguir pelo corredor onde ele sabia ser a CTI do Hospital de Congleton. Ele cruzou com algumas enfermeiras no caminho e se perguntou como ele saberia qual delas era a tal Deakin.

Quando estava para entrar na ala da CTI, sentiu uma mão em seu ombro. Droga. Ele fora pego antes mesmo de conseguir encontrar Louis. Era a ocasião perfeita para o clichê "tão perto, mas tão longe.".

InstintoOnde histórias criam vida. Descubra agora