CAPÍTULO 2

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GONÇALVES
Ver a Oliveira me encarando daquela forma, me deixava ainda com muita vontade de saber o que poderia acontecer se estivéssemos entre quatro paredes. Eu estava desejando uma mulher e isso me deixava muito confusa, pois eu nunca havia desejado tanto alguém desse jeito. 

Ela estava encostada sobre o balcão do bar, e tinha um olhar devorador, eu sabia que ela estava prestes a fazer alguma loucura, ver escorada na fresta da porta em seguida a deixava tão sexy.

Então logo eu decidi caminhar em sua direção, não demorou segundos e eu estava dentro do banheiro apoiada sobre a porta, e ao ouvir ela dizer sobre a minha forma de dançar eu não a respondi nada, pois eu só conseguida pensar naqueles lábios carnudos sobre o meu. 
 

Não se fez diferente quando senti os lábios dela tocar os meus, os olhos já se fecharam instantaneamente, e eu podia sentir nossas respirações se cruzando através do beijo, sua língua pediu passagem e então a suguei de forma lenta, quando levei minhas mãos até suas costas, e fui arranhando por debaixo da blusa, enquanto sentia ela segurar meu cabelo por trás da nuca, e agarrar a lateral da minha cintura.  Levemente o beijo estava se intensificando e entre nós já havia muito tesão, pois o beijo estava muito intenso e o ar já nos faltava.

Senti uma pressão batendo sobre a porta tentando abri, empurrei a Oliveira e disse. – Tem gente tentando entrar aqui, o que vamos fazer? – Oliveira: Calma Gonçavels!, em seguida ouvi ela gritar – Tem gente!

- Oliveira, eu tenho que sair daqui. Fiquei desesperada, assim eu virei a chave da porta e sai do banheiro sem menos pensar, já não tinha ninguém esperando do lado de fora, então eu fiquei aliviada.  Eu não esperei a Oliveira, fui até a Maria e falei. – Amiga, vamos embora agora!. Peguei em seu braço e fui indo em direção a carro, e em seguida até meu apartamento, pois eu fazia questão que mesma fosse dormir lá em casa, eu precisava conversar com alguém já que não parava de pensar na Oliveira e  não acreditava que havia ficado com uma mulher e como eu queria ter transado dentro daquele banheiro.






OLIVEIRA

AM 05H -  Acordei com meu despertador gritando sem abrir os olhos desliguei o mesmo, respirei fundo e fiquei de preguiça na cama por mais alguns minutos, e não saia da minha cabela a cena de ontem , afinal eu nem mesmo sabia o que pensar.  Depois que a Gonçalves foi embora eu ainda curti um pouco a festa mas não fiquei por muito tempo, eu estava morta de cansada eu mal havia chegado de viagem e hoje eu teria e acordar cedo. As coisas aqui em casa está uma bagunça, está tudo em caixas e enrolado em jornal. Eu nem mesmo estou ligando, o dia que der eu arrumo.

Levantei e fui em arrumar, eu deveria estar em campo as 06h, e hoje seria meu plantão, sabendo disso não tenho hora pra voltar. Alguns minutos seguintes eu já estava pronta me perfumei de forma suave e sai de casa. 

Chegando em campo, fui até meu quarto onde eu dividia com a Lari e mesma estava morta, me aproximei e disse. -Lari acorda, o plantão já ira começar. A mesma nem deu ideia quando tive que praticamente a tirar da cama e ajuda-la a se vestir. 

Fui até o quadro de cirurgia para avaliar como seria minha rotina no dia de hoje, ao ver que eu teria 1 cirurgia de aproximadamente 13h acompanhada de Gonçalves meu coração errou a batida. Voltei  até o quarto onde Lari ainda estava de lerdeza fui dizendo. - Ótimas noticias, hoje vamos ficar juntinhas por muitas horas. A mesma não perdeu tempo para me irritar dizendo: Eu, você  e a Gonçalves posso deduzir? Quando a sua cara de deboche era das melhores. Não perdi tempo e já fui falando. - Da próxima vez eu te deixo ai dormindo, viu? Ela riu e fomos andando até o salão de refeição no qual comemos e depois somos até a sala de cirurgia nos preparar.

BRUMILLA ANATOMYOnde histórias criam vida. Descubra agora