CAPÍTULO 8

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N/A:
Oi amores tudo bem como vocês?
Bom primeiramente peço desculpas pela demora , mas tenho que  dizer não está nada fácil atender a vontade de todos. Mas posso dizer que estou tentando.
E caso alguém aqui tenha de problemas com determinadas coisas , não leia esse capítulo possui uma linguagem imprópria e sexual.
XOXO.

LUDMILLA

TWO WEEKS LATER...

Fazia exatamente duas semanas desde a ultima vez em que estive com a Brunna. Eu ainda estava completamente desestabilizada depois do que havia descoberto acerca de tudo que houve em seu casamento. Saber que o meu orgulho havia estragado tudo e agora eu havia perdido definitivamente ela.. Vê-la com a Viviane ou Pocah como é conhecida, conseguiu me destruir profundamente.

Eu a conheci a anos atrás na faculdade e tivemos alguns atritos. Ela, assim como eu é brasileira e talvez seja por isso que não tenhamos nos dado bem de cara. Sei que isso não faz muito sentido já que era pra ser exatamente o contrário, porém não foi assim. Havia uma pequena competição entre nós duas em relação a tudo. Notas, mulheres, estágio, e tudo mais que possuíamos em comum. Como na universidade vinham pessoas de diversos lugares não havia competição entre elas, mas nós duas vinhamos do mesmo lugar e queríamos ser a brasileira de destaque.

Eu acabei me sobressaindo pois me dedicava quase que unicamente aos estudos, diferentemente dela que perdia certo tempo indo de balada em balada e de cama em cama. Isso fez com que nossos caminhos se descruzassem depois da Rússia. Ambas ficamos um período lá porém eu acabei recebendo uma promoção para trabalhar nos EUA, e não hesitei em aceita-lo.
Agora estamos aqui novamente com os caminhos cruzados e pra piorar a mesma está ao lado da minha Brunna.

No primeiro dia após aquele evento de condecoração, eu as encontrei pelos corredores do hospital mas novamente a Brunna se afastou de mim e seguiu com a Pocah para outro local. Eu senti uma pontada no peito ao ver a Brunna me ignorando desta maneira. Eu queria ao menos poder conversar, me desculpar e tentar me explicar, mas já era tarde. Eu tentei por mensagem, ligação, pois havia conseguido o número da Brunna nos registros do hospital.

O telefone chamou uma, duas, três vezes e nada. Quando estava prestes a desistir a mesma atendeu. Meu coração parou por um instante e eu perdi minha voz.

Ouvir o alô da Brunna fez meu coração se aquecer por um segundo.
Eu acabei perdendo a minha voz e não sabia como agir. Devia dizer algo mas não conseguia. Era como se minha garganta estivesse fechada e eu não conseguia nem respirar direito.

Ela repetiu o alô por uma, duas, três vezes..
Quando ela estava prestes a desligar tomei enfim coragem e recuperei minha voz.

- Brunna?

Ouvi seu suspiro cansado mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, sua voz se fez presente.

- Ludmilla o que você quer hein? Já não basta tudo que me disse a meses atrás? Já não me magoou e humilhou o suficiente? Precisa de mais? É algum tipo de fetiche seu?

- Brunna não é nada disso eu..

- Chega Ludmilla! Eu não quero saber de nada. Não sei como conseguiu meu número, mas quero que apague e não volte a me ligar nunca mais. Eu me reergui, eu tenho uma vida nova agora onde já não tem mais espaço pra você. Não depois de tudo. Adeus Oliveira.

Ouvi o som da chamada sendo desligada e era como se meu coração se desligasse junto a ele. Eu sentia uma dor física ao ouvir suas palavras e estava sendo insuportável.

BRUMILLA ANATOMYOnde histórias criam vida. Descubra agora