Cidade De Deus

capítulo trinta e cinco.

Menor 💣

O meu celular não parava de tocar e parecia que os cara tinha tudo tirado o tempo deles pra perturbar minha mente.

Uns me chamavam pra resenha, outros baile, outros pra festinha privada e eu parecia um homem de igreja no meio da putaria toda.

Rita já me olhava puta toda vez que meu celular vibrava e eu só ria, prestando atenção no filme, deixando o celular de lado.

Rita: Se eu jogar ele na parede, vai ser em legítima defesa.- Falou baixo, olhando pra televisão.

Menor: Várias festas pra brotar.- Comentei, colocando no modo avião.- Vou fingir que tô aonde eu queria estar.

Rita: Se você prefere tá em festa do que tá com a sua família, não estou lhe segurando.- A minha esposa debochou e eu sorri.

Menor: Acho que se eu quisesse, eu já teria ido, não é gata? - Puxei ela pra perto e ela me deu um tapa.

Rita: Você é grosso, insensível! - Eu olhei pra ela sem entender e sorri.

Menor: Essas ideias de maquiagem tão coçando até agora.- Falei passando a mão no rosto.

Rita: Você que é dramático.- Murmurou.

Decidi ignorar totalmente de vez o filme e segurei a nuca dela, jogando pro lado assim como o cabelo e passei a língua no pescoço dela.

Menor: Davizinho tá dormindo.- Sussurei e ela sorriu.- coe né, vida de pai é assim.

Rita: Paizão do ano.- Debochou, tirando o cabelo do pescoço.

Chupei o pescoço dela e ela se arrepiou, colocando a mão na minha coxa e deixando o pescoço livre. Desci a mão pela rosto e cheguei no peito, apertando ele sentindo o bico ficando duro, igual meu pau que ela apertava lentamente por cima da minha bermuda.

Menor: Quando você vai me dar outro filho? - Perguntei do nada, um bagulho que me deu curiosidade.

Rita: Bom Victor, eu não estou muito afim desse assunto agora.- Falou baixo, respirando fundo.

Eu ia rebater, querer brigar e meter o louco, mas eu tava afim de meter outra coisa nela hoje e não ia deixar uma discussão boba pra caralho tomar meu lugar.

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