Menor 💣
Cheguei no morro de manhã, fiquei a maior parte dando atenção pro Davi, almocei com ele e mandei ele pra escola, finalmente podendo ir pra boca, resolver as mil paradas que estavam na minha mente.
Cheguei lá e me deparei com a confusão grande, Fogueteiro tava batendo pra caralho a Izabela que tava encolhida chorando no chão.
Menor: Para com esse caralho, porra.- Gritei empurrando ele.- Vai tomar no cu, Fogueteiro.
Fogueteiro: Essa rapariga falou que foi ela, saiu da porra da boca dela. Ela ainda fodeu com o 2D, ela que fodeu com meu irmão porra! - Gritou tentando passar por mim e eu dei um empurrão maneiro nele.
Menor: Toma postura de homem, escutou? Toma uma porra de postura.- Coloquei o dedo na cara dele.- Sai daqui, bora.
Fogueteiro: Tu vai defender essa porra, Menor?
Menor: Vai pra casa e esfria essa cabeça, se tu chegar na minha frente assim de novo eu quebro tua cara.- Bati no peito dele.
Ele me olhou bolado e eu continuei na minha postura, eu não me precipitar e tinha prometido isso a Rita.
Me agachei e ela negou a minha mão, encarei ele sério e ela fechou os olhos e segurou minha mão tremendo.
Eu sabia que tinha alguma coisa errada ali, Izabela tava com o rosto todo cortado e sangrando demais nos braços.
Ela se apoiou em mim e eu fui devagar com ela até minha sala, coloquei ela sentada no sofá e quando fui fechar a porta, Rdg bateu.
Rdg: Posso ficar, chefe? Caso precise de alguma ajuda.- Encarei ele bolado.
Menor: Eu pedi alguma coisa? - Ele se calou.- Foi o que eu pensei.
Tranquei a porta na cara dele e caminhei até a minha gaveta, peguei um verde e bolei enquanto olhava a Izabela chorando, tremendo e se encolhendo.
Iza: Acaba com isso, me mata...- Falou soluçando.- Eu não aguento mais, eles vão deixar elas em paz, me mata, fui eu quem machuquei a Rita, me mata Menor.
Menor: O que tá acontecendo com você, Izabela? - Tentei ter calma, usando a onda pra tentar me ajudar.
Iza: Atira em mim, eu que atirei na Rita porra.- Gritou, chorando.- Me tortura, me mata de uma vez menor...
Menor: Minha maior vontade é essa, mas me fala o que porra tá acontecendo.- Gritei, perdendo o mínimo de paciência.- Cadê meu mano, abre a porra da boca Izabela.
Iza: Eu matei ele, eu matei...- Repetiu, passando a mão no rosto.- Aperta a porra do gatilho em mim, caralho menor.
Fui pra cima dela e ela se encolheu, dei um tapa no rosto dela e ela virou o rosto, cuspindo sangue.
Menor: Não brinca comigo, não me tira a porra da paciência que eu tô tentando ter.- Gritei, apertando o rosto dela.- Abre o teu bico agora, Izabela. Se tu não falar, eu mando o vapor ir buscar tua mãe até no inferno e faço questão de matar ela agora, na tua frente.
Ela me olhou e fechou os olhos, abrindo e girando a cabeça pro lado, segurei o rosto dela pra cima e ela tossiu, deu um tapinha no rosto dela e ela ficou mole, desmaiando ali no sofá.
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Cidade De Deus
RomanceEu por tu, tu por mim, Deus por nós! O amor tudo suporta, mas ele se torna fraco com agressões, mentiras e traições. Ela sempre pediu a proteção dele, mas ele nunca lembrava dela.