Acordei na manhã seguinte com movimentação no quarto, estava tão cansada que nem abri os olhos para ver o que estava acontecendo. Meu sono foi regado de pesadelos o que significa que não consegui relaxar tanto quanto eu gostaria.
Recobrei a consciência por volta do meio dia, quando o horário de visitas era mais flexível e todos começaram a entrar no quarto.
Liam foi o primeiro a me abraçar, tão leve que pensei ser de vidro por alguns segundos, logo seguido pelos outros. Todos pareciam mais cansados do que eu, ainda não acredito que eles ficaram a noite inteira lá fora, nas cadeiras.
- Vocês deveriam ir pra casa descansar. - observei, depois de um tempo de conversa fiada. - Eu estou bem agora e agradeço por terem ficado aqui, mas por favor, cuidem da saúde de vocês.
- Primeiro você. - retrucou Brenda, a qual estava deitada ao meu lado.
- Não. - respondi, balançando a cabeça. - Vocês são a minha família, são importantes demais e são quem estão aqui por mim. - continuei, suspirando. - Não quero que nada ruim aconteça com vocês.
A discussão não durou muito tempo, já que o cansaço a venceu e Niall também. Concordei que Lauren ficasse comigo, já que a mesma havia voltado para casa na noite passada.
A enfermeira entrou no quarto não muito depois de todos terem ido embora, checando como eu estava e dizendo que meu almoço seria servido daqui 10 minutos. Lauren sentou-se ao meu lado, puxando meu laptop de dentro da bolsa.
- Trouxe pra você não ficar tão entediada. - sorri acompanhada dela. - Pelo que o médico falou, você será liberada hoje a noite, no máximo amanhã pela manhã.
- Ok. - respondi, abrindo o laptop e checando algumas redes sociais.
Fico emocionada ao ver uma tag nos trens mundiais no twitter pedindo para que eu fique melhor. Ninguém sabe o que aconteceu, mas vazaram fotos da minha entrada no hospital e a internet ficou uma loucura.
Resolvi assegurar a todos que estava bem e que tudo não havia passado de um susto, logo sendo recebida com muito carinho e claro, hate.
Fechei as abas da internet e comecei a escolher um filme para assistir junto com Lauren.
- Como você está? - perguntou e eu sabia que estava me encarando.
- Bem. - respondi, passando o mouse por cima de um filme romântico. - Na medida do possível.
Depois disso, o silencio permaneceu até colocarmos o novo filme da netflix. Assim como a enfermeira havia falado, meu almoço chegou dez minutos após sua saída. Lauren pegou algo na cafeteria mais tarde e o resto do dia foi tranquilo.
Liguei para meus pais para explicar o ocorrido e dizer que estou bem agora. Eles ficaram assustados, pois conheciam Vinicius e nunca gostaram muito dele. Ficaram chateados quando contei sobre Harry. Minha mãe reclamou de não ter tido oportunidade de conhecê-lo.
Quando era quase seis horas da tarde, o medico veio para meu quarto ver como eu estava e concluiu que poderia ir para casa na manhã seguinte. A droga que inalei quase não estava mais presente no meu corpo e eu não apresentava nenhum outro sinal de trauma, o que era bom.
Disse que eu deveria ir à um terapeuta, por pelo menos dois meses, mas que ele não poderia me obrigar.
John chegou as 8 da noite, junto com Brenda e Niall. Contei sobre a conversa com o medico e todos concordaram que o melhor era fazer terapia. John levou sua mulher para casa e meus dois amigos ficaram comigo durante a noite, uma exceção do hospital.
- Harry não apareceu? - Niall perguntou, depois de ter se ajeitado no sofá cama.
- Niall. - Brenda o repreendeu, tenho quase certeza que ela não quer ouvir o nome dele mais do que eu mesma.
- Tudo bem. - assegurei, com um sorriso fraco. - Não, Ni, ele não apareceu.
O loiro assentiu, pensativo. Fez menção de falar algo, mas o olhar da namorada o fez parar. Suspirou e nos deu boa noite, virando para o lado para dormir.
Brenda estava deitada comigo, apesar de o sofá cama ser maior e mais confortável.
- Brenda... Porque você está assim? - perguntei, virando-me de frente para ela.
Demorou alguns minutos para ela decidir responder.
- Louis não me deixou chegar perto do estacionamento até a polícia chegar. - murmurou. - Eu... Eu tenho quase certeza que vi alguém lá, mas ele ficou negando e dizendo que eu estava traumatizada.
- Outra pessoa? - perguntei, sentindo o medo crescer dentro do peito. - Mas... Porque Louis mentiria, Bre?
- Não sei. - respondeu, suspirando. Mesmo assim, ainda não havia respondido minha pergunta. - Harry me atendeu uma vez.
Oh?
- Mas ele disse que estava ocupado demais para essa merda. - a sinceridade em sua voz me fez contorcer na cama, olhando para o teto. - Ele... Ugh, ele parecia estar fora, não sei, talvez saindo de uma balada. Aquele cuz...
Só notei que estava chorando quando Brenda parou de falar e me abraçou. Ugh. Isso vai ser mais difícil do que pensei.
- Você ligou para o número? - perguntou minha amiga, depois de um tempo em silencio.
- Numero? - olhei-a confusa.
- Não acredito que você passou o dia vadiando e esqueceu de ligar para o numero que o Tim fucking Burton te passou! - exclamou, cerrando os olhos.
- Merda. - xinguei, cobrindo o rosto com o cobertor. - Amanhã de manhã eu ligo, assim que sair daqui.
- Acho bom. - falou com um bico. - Depois de tanta merda acontecendo, precisamos de algo positivo nessa sua vidinha.
- Você é meu algo positivo, bebê. - brinquei, fazendo-a rir.
- Ok, meloso demais, vamos dormir. - sorriu, virando-se para o lado oposto. - Te amo, louquinha.
- Também te amo, monga. - respondi, fechando os olhos.
~**~
OLARRRRR
capítulo pequeno, disgurba
to escrevendo outra história também que preciso entregar em outubro asudihasuidh aí deixei pra começar só agora pq sou tonta assim mesmo
Espero que gostem e votem e comentem mores
Bjs de luzzzzz (:
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Who would believe it? [H.S]
Fanfic"- Cassie. - sussurrou meu nome, levantando meu queixo com sua mão. - A gente não escolhe por quem se apaixona. Se algo tem o direito de escolher, é o coração. E se esse for o caso, o meu te escolheu. Eu sinto isso e não posso mudar, o que eu posso...