Vidas em Risco

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Tyler

Eu estou nervoso hoje é quinta, dia de colocar o plano em prática, Bryan me avisou que daqui dez minutos eu posso ir pro galpão onde vou encontrar com o pai dele.

_Whatsapp onn_

Tyler meu pai acabou de chegar
Vai pra lá agr, tenho q avisar ele primeiro.

Blz cara
Tô indo jah

_ Whatsapp off_

Fui pra garagem, peguei meu carro e fui pro galpão, tenho que parar de tremer e focar, isso é para um bem maior.

Cheguei lá e como esperado o pai dele não estava ainda, liguei para a polícia e avisei que iria estar com ele em meia hora e que era para eles esperarem meu sinal para entrar e prender eles.

Estava sentado em um sofá que tinha lá quando o pai de Bryan chega.

- Olá Senhor Campelo, eu sou o Tyler Melton o assistente do seu filho. - Digo estendendo a mão pra ele.

- É bom saber que finalmente meu filho achou alguém pra fazer o serviço dele. - Ele fala pouco se importando com o filho.

- Ele me explicou tudo que eu tenho que fazer, mas tenho um motivo específico para ter pedido pra me encontrar aqui com o senhor. - Falo o mais sério possível.

- Fala meu jovem. - Ele se aproxima de mim e coloca uma mão em meu ombro.

- Eu quero ser mais, fazer parte de algo maior do que só ajudar o Bryan. - Estava olhando no fundo dos olhos dele, uma coisa que o Bryan disse que deixa ele irritado e confuso também.

- Você tem que merecer, não é tão fácil assim moleque, tá pensando o que, que pode chegar aqui querendo ser melhor que meu filho, você errou em duas coisas em vir aqui sozinho e querer ser ambicioso e querer mais do que pode ter. - Ele diz apertando mais meu ombro, realmente era quase essa reação que a gente esperava que ele tivesse.

Mas para a minha surpresa, ele tira uma arma de dentro do paletó e aponta ela na minha cabeça.

- Você vai morrer menino, ninguém mandou querer se achar comigo, ninguém pode ser melhor que meu filho.

Meu Deus o que eu faço agora, tenho que continuar com o plano e dar o sinal mesmo que isso custe a minha vida, mas ajudar os meninos a se virar desse verme é prioridade, então eu falei:

- Bem eu até posso ser ambicioso e estar querendo mais do que posso ter, mas eu não estou aqui sozinho. - E nesse momento a polícia entra.

- LARGA A ARMA. - Um dos policias berra.

Escutei um barulho de tiro e logo em seguida uma ardência na minha coxa esquerda. MERDA EU TOMEI UM TIRO E ESTOU SANGRANDO. Desmaiei depois de olhar para aquele sangue todo.

Acordei, não sei que lugar é esse e nem o que significa esse barulho irritante.

- Tyler, ainda bem que voce acordou! - Noah fala abrindo aquele sorriso que eu amo. - Espera aí que eu vou chamar a enfermeira e avisar que você acordou.

- Enfermeira? Onde é que eu estou? - Pergunto meio tonto e com sono ainda.

- Você está no hospital da cidade, qual a última coisa que você se lembra antes de apagar? - Ele faz uma cara engraçada enquanto olha pra mim.

A enfermeira chegou, fez uns testes rápidos e falou que logo voltava com o médico.

- Hã, eu lembro de estar com o Senhor Campelo, que ele estava com a arma apontada pra mim e que os policias chegaram. - Era isso que eu lembrava até que eu sinto a dor na minha perna. - MEU DEUS, eu levei um tiro na coxa.

- Ei calma, os médicos já tiraram ela da sua perna, ah e o pai do Bryan junto com os outros caras foram presos, os policias ficaram orgulhosos da sua coragem e o Bryan ficou muito agradecido por você ter arriscado a sua vida por ele, disse que depois passa aqui pra te agradecer pessoalmente. - Ufa ainda bem que tudo não foi em vão e eles foram presos.

- Ainda bem que tudo deu certo no final, sabe, não estava com medo de morrer só com medo de não dar certo.

- Foi muita coragem sua se arriscar desse jeito. - Ele da um sorriso de lado.

- E aí garoto, como está se sentido? - O médico pergunta assim que entra no quarto.

- Bem, com algumas dores aqui e ali mais bem. - Falo sendo sincero.

- Vamos ver como está essa perna aqui depois da cirurgia. - Ele começa a fazer uns testes pra ver se ela respondia, mas nada, ela não se mexia. Ele para faz umas anotações e volta a tentar fazer ela se mexer.

- Doutor fala logo, eu vou poder mexer essa perna de volta? - Começo a ficar preocupado.

- Vai, mas não agora, a bala atingiu um nervo, tinha medo que isso acontecesse, mas com um pouco de fisioterapia ela volta a ser como antes. - Ele fala tentando me animar.

- Ok obrigado doutor.

Ele sai da sala e eu começo a chorar, o Noah sai da sala também e não entendi por que ele tinha saído, até que meu pai entra no quarto e me abraça, vi Noah do falo de fora e sussurrei um "obrigado" pra ele, que sorri como resposta.

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Odeio você (romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora