Maldita viagem

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Jughead era um completo babaca. Como ele simplesmente me deixou sozinha no meio do nada, sem falar absolutamente nenhuma palavra? Eu me senti usada, iludida com meus próprios sentimentos. Em suma, uma completa de uma trouxa.  Foi só ele receber aquele droga de mensagem que o seu olhar, que antes continha um brilho misterioso, se fechou. 

Eu pego meu celular e ligo para Veronica, mandando a localização através de um aplicativo. Graças a Deus ela chega em poucos minutos, e assim que entro no carro, as perguntas começam.

- Como assim ele simplesmente foi embora? - ela fala tão atônica quanto eu.

- Simplesmente foi.

- Eu vou MATAR aquele desgraçado!

- E mata devagar, por favor.

As ruas de Ibiza estavam moviemntados, pois estava tendo um show de um famoso DJ, mas o queridíssimo do Jughead além de ter marcado um encontro nesse dia, saiu sem deixar rastros. Eu sentia meu pulso acelerado de raiva, mas não dele, de mim. Como eu pude sequer pensar que eu significava algo para ele? Eu achei que ele era diferente dos outros, assim como ele falava que eu era. Oh, como eu fui estúpida...

- B, como eu posso te falar isso? - ela fala ficando sério e mostrando sinais de nervosismo, pois batucava seus dedos no volante.

- O que foi, Vee?

- Eu acho que sei onde Jughead foi. 

- O que você quer dizer com isso? 

- Olha para o lado. - ela falou apontando com a cabeça.

- Cretino. - eu falo assim que o vejo entrando no clube que estava acontecendo o show. - Para o carro!

- Tem certeza?

- Agora eu quero saber o que ele veio fazer aqui.

- Tem certeza ABSOLUTA?

- Tenho Veronica, agora para o carro.

Ela estacionou na primeira vaga que viu e saímos apressadas do carro. O local estava lotado e ínumeras pessoas ciruclavam apressadas para entrar no clube. Após uns cinco minutos, conseguimos a permissão para entrar, e meus olhos circulavam pelo lugar à procura de Jughead. 

- Algum sinal dele? - Veronica fala para mim.

- Achei o cretino. - eu falo quando o vejo no canto da boate, entrando em uma sala discreta. 

Por um minuto, eu exitei em entrar. Estava com medo do que eu poderia encontrar dentro do lugar. E se ele estivesse com outra mulher, já que aparentemente eu não significava nada para ele?

- Quer que eu vá junto com você? - Vee falou apreensiva.

- Quero, preciso de alguém que não me faça matar a criatura.

- Então tá. - ela diz enquanto entrávamos na sala sem tentar chamar nenhuma atenção. 

O local era escuro e tinha apenas um corredor que levava ao saguão principal. Nós seguimos em silêncio, até que escutamos algumas vozes.

- Aqui está o que você pediu, chefe. - uma voz masculina falou e nós duas nos encaramos.

- Algum sinal de TallBoy? - Eu escuto outra voz e a reconheço. Era Jughead.

- Nada.

- Ele deve ter me denunciado. Sabia que ia te atingir. - Veronica olha para mim supresa, sibilando "Archie" com os lábios. 

Aquilo não poderia dar certo.

E não deu.

Veronica pisou em um piso de madeiro oco, fazendo-o ranger, despertando a atenção dos homens.

- Quem está aí? - Percebo que Jughead fala.

Nós duas nos encaramos nervosas, mas quando íamos sair da sala, já era tarde. 

- QUE MERDA VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI, BETTY? - Jughead esbraveja, me fazendo sentir uma onda de pânico percorrer meu corpo. 

- E-e-eu... EU que devo te perguntar isso! Você simplesmente me deixou lá SOZINHA, sem falar nada!

- Foi para te proteger! 

- Archie? - Veronica fala ao ver o ruivo atrás de Jughead.

- Então agora você trafica drogas?

- Não diga que eu não te avisei.

- O que eu faço, chefe? - uma mulher ruiva agora fala. Ela era simplesmente estonteante, mas passava um ar de perigo.

- CHEFE? VOCÊ É O MALDITO CHEFE DE UMA GANGUE QUE TRAFICA DROGAS? - eu grito atônica.

- Por que você não fica quoeta pelo menos uma vez na vida, Cheryl? - ele diz pra ruiva. Cheryl, esse é o nome dela.

- E quem é TallBoy? - Veronica fala adentrando na conversa.

- Não é da conta de vocês duas. Agora saiam daqui!

- EU NÃO VOU PARA LUGAR NENHUM!

- É assim ou por força. - ele falou, como se implorasse para eu sair sem que ele precisasse fazer nada.

- Se você encostar UM dedo em mim, eu nunca mais olho para sua cara. Quem diabos é você, Jughead? Se esse é seu verdadeiro nome! Eu nem te reconheço. - falo sentindo meu sangue esquentar devido à ira do momento.

- VOCÊ QUER SABER? MESMO? Depois disso não tem mais volta e eu não vou poder fazer nada pra te tirar daqui.

- Eu quero, satisfeito?

- Então sim, eu sou um maldito chefe de uma quadrilha e sim, somos uma gangue que trafica drogas. E o desgraçado do TallBoy é um filho da mãe que pertence à outro grupo e faz das nossas vidas um inferno. E também, me perdoa por sair do nosso encontro sem sair nada, mas você quer ler a mensagem antes de começar a seguir os outros? 

Ele fala, me deixando sem palavras e oferecendo seu celular para que eu lesse. 

Era uma mensagem de TallBoy.

"Ah, essa loiro deve ser gostosa na cama, né?" - eu leio, sentindo meu rosto queimar.

- Entendeu agora?  - ele fala desesperado e recuperando oseu fôlego. - Eu não queria que você entrasse em perigo, mas parece que agora você já conseguiu fazer isso por si só.

Eu simplesmnete devolvo o seu celular e saio da sala sem falar nada. Assim como ele fez, mas dessa vez sem ser proposital. Eu não sabia como reagir. Eu sabia que eu não o conhecia, mas não imaginava que ele fosse um traficante! E o pior, agora eu estava em perigo. 

- Betty! Fale alguma coisa! - eu o escutei ao fundo, enquanto me afastava.

Maldita viagem, maldita curiosidade, maldito Jughead. Agora minha vida estava completamnete de ponta cabeça.

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Opa beninax, turo pom? Agora  história começou a ficar boa... Vou dedicar esse episódio para a @annalavyla_ , espero que tenha gostado amica <3

Enfim, só aguardem... 

Ps: EU FUI NA BIENAL DOMINGO E EU TO SURTANDO PORQUE EU QUERO VOLTAR O TEMPO!

E TAMBÉM, ME SIGAM NO INSTA, @AQUELADALEITURA, COMECEI AGORA E TAVA PRECISANDO DE UM AJUDINHA LÁ KAKAKAKAKA amo vocÊs <3


𝙄𝙗𝙞𝙯𝙖 | 𝘳𝘪𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘭𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora