Capítulo 2

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PAOLA

Acordei às 06hs00mim e resolvi ficar em casa, não iria a empresa e muito menos me encontrar com aquele sujeito. Rapidamente ponderei as implicações da minha insubordinação, e que se dane dessa vez não faria a vontade de Rodolfo. Voltei para o lado e voltei a dormir. Despertei com meu celular tocando, atendi que nem vi o número.

- Alô.

- Bom dia! Minha amiga maravilhosa quer almoçar hoje? Disse Camila.

- Bom dia! Claro, que horas são? Ainda estou deitada. Respondi.

- Não acredito! São 10hs00mim, você realmente deixou o amigo de Rodolfo na mão.

- Pelo amor de Deus Camila! Você me acordou para passar sermão? Não preciso de reprovação! Disse irritada.

- Não pensei que você chegaria a tanto Paola, realmente o bofe lhe afetou mais do que está querendo admitir! Disse ela.

- Não seja ridícula! Estou dando um pouco de insubordinação a Rodolfo, já que essa ideia ridícula foi dele. Passa pra me pegar que horas? Perguntei

- As 13hs00mim, estarei ai. Até mais. Respondeu desligando.

Levantei e fui tomar um banho para despertar, coloquei uma colônia refrescante, e um vestido leve afinal não sairia de casa. Fiz apenas um lanche rápido até o horário do almoço. Quando sentei para assistir televisão a campainha tocou. Não tinha ideia de quem poderia ser, pois apenas Camila sabia que eu estava em casa, mas mesmo assim abri a porta.

- Bom dia, ou melhor deveria dizer boa tarde, pois mandei que chegasse as 07hs00mim. Por aqui pessoal coloquem essas caixas onde acharem espaço. Disse Fernando entrando e dando espaço aos carregadores.

- O que está acontecendo? Ficou louco? Perguntei irritada.

- Não está acontecendo nada, como você tem dificuldades em aceitar ordens, resolvi que vamos montar o meu escritório aqui na sua casa, até que você esteja decidida a trabalhar como se deve. Disse ele satisfeito

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, os carregadores encheram a sala de caixas e ainda colocaram algumas na cozinha. Fernando agradeceu e fechou a porta. Virou para mim e disse:

- Você vai aprender que não sou um homem tolerante, e que não gosto de mulheres que não sabem se comportar.

- Não tenho de aprender nada, pelo contrário é você quem precisa aprender como tratar uma mulher. Respondi irônica.

- É mesmo? Perguntou ele ficando frente a frente comigo.

- Sim. Disse sustentando o olhar.

Fernando me puxou pelos cabelos e me beijou de forma voraz, intensa. Suas mãos percorreram todo meu corpo, como se o estivesse mapeando. Senti minhas pernas tremerem, e meu corpo começou a queimar de desejo. Que boca gostosa ele tinha! Estava lutando para recobrar meu autocontrole e estava perdendo. Fernando empurrou meu corpo contra parede e colocou a mão dentro do meu vestido, acariciando minhas coxas. Sua língua desceu lentamente no pescoço até chegar ao meu decote... Fernando me pegou no colo e prendeu meu corpo ainda mais contra parede apertando minha bunda intensamente. Queria lutar, mas o desejo que estava sentindo naquele momento não me deixou raciocinar com clareza... Não resisti quando ele abaixou a alça do meu vestido deixando meu seio nu e colocando-o na boca. Instintivamente comecei a gemer, e ele me conduziu ao sofá onde me colocou deitada, colocando-se sobre mim. Tirou meu vestido deixando-me vestida apenas pela calcinha. Sua língua começou a explorar meus seios um de cada vez, ora sugando e ora lambendo... Senti meu sexo umedecer de tanto desejo, queria senti-lo completamente e saciar o desejo do meu corpo. Fernando ao ver-me completamente entregue levantou-se e disse:

TOTALMENTE SUAOnde histórias criam vida. Descubra agora