PARTE DOIS - JAVIER 12

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Oi gente! 

Aqui é Beka, amiga da Francine e venho com dois avisos. O primeiro é que Javier está disponível completo na Amazon!  http://bit.ly/javinopotinho

O segundo aviso é que as postagens estão um tanto atrasadas pois o note dela queimou x.x Por isso, pelo menos por enquanto, vou atualizar as postagens para vocês \o/

Beijos e boa leitura!

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Eu virei para o espaço vazio ao meu lado. O cheiro do seu perfume permanecia espalhado pelo meu corpo, travesseiro, lençol. Milena havia ido assim entrei no banheiro para me limpar. Eu pude ouvir seus passos através da porta, como se ela estivesse buscando cada peça de roupa espalhada pela casa para poder se mandar antes que eu saísse do banheiro. Então eu deixei que o fizesse, lhe poupando de todo o drama pós sexo.

Obviamente eu a queria ao meu lado durante a noite, talvez pelo resto de nossas vidas; mas eu não podia forçá-la a estar comigo. Ainda estava surpreso com o fato dela ter acabado na minha cama quando há muito pouco tempo sequer conseguia olhar para mim. Eu estava de bem com isso, muito embora eu sentisse a porra de um vazio quando não estava com ela. Mas o que eu podia fazer, afinal?

Precisava seguir minha vida e talvez encontrar o verdadeiro culpado pelo incêndio, se eu tivesse sorte. Eu ri. O cara mais azarado do mundo sendo otimista. Talvez o fato de ter acabado de gozar depois de tanto tempo estivesse me deixando um pouco tolo, rindo de algo totalmente sem graça.

Eu ainda estava excitado, podia sentir sua buceta deslizando sobre o meu pau, e pensar na sensação de estar dentro de Milena me fez endurecer novamente. Então eu segurei meu membro e deslizei minha mão, começando devagar, até que estava ofegante, pensando nela... porra, tão gostosa e molhada. Eu precisava dela de novo, precisava estar dentro de Milena apenas mais uma vez, quem sabe duas, e eu imaginei podendo fodê-la todos os dias pelo resto da minha vida e a sensação pulsante se intensificou, até que eu gozei, sentindo o líquido quente sobre a palma da mão, mas eu não estava saciado.

Joder.

Quantas vezes eu precisava gozar até que pudesse colocar seis anos sem sexo em dia?

— Você chegou cedo pra caralho. — André abriu o portão pequeno que dava acesso ao seu quintal. — Seu primeiro cliente é daqui duas horas. — Eu o dispensei com um gesto.

Yo sé. Posso limpar as coisas, sei lá, estudar um pouco sobre longevidade antes de começar a tatuar.

— Que disposição... — ele me lançou um pequeno sorriso antes de se virar em direção a casa e começar a andar. Então ele freou o passo e me olhou, estagnado. — Porra, você está sem o capuz. — ele encarou meu rosto, os olhos deslizando sobre as cicatrizes.

— É eu estou. — ele apoiou uma mão no meu ombro, então deu três tapinhas.

— Eu gostaria de ter todas essas cicatrizes quando tinha a sua idade. Provavelmente eu comeria muito mais mulheres se as tivesse. — Então ele deu uma gargalhada. — Você sabe, todo esse lance de virilidade e tal. — Ele apontou para o abdômen trincado. — Não que eu precise, mas né? — eu grunhi.

— Você é ridículo. — Ele deu uma gargalhada antes de abrir a porta da casa. O cheiro de café preenchia cada espaço vazio.

— E você está de bom humor. Conte! Ou falou com Milena, ou fodeu alguém.

As duas coisas, pensei.

— Eu não quero falar sobre isso. — respondi, me sentando em uma das banquetas que contornavam a mesa.

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⏰ Última atualização: Sep 10, 2019 ⏰

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