O fantasma de Stefan Salvatore

Casa do lago

Eu e Damon fomos todo o caminho em silêncio, acho que ele notou que eu ainda estava chateada mais flertava comigo tentando me animar.

A noite passada havia sido decepcionante.

Eu me peguei pensando... Como fui parar em cima do túmulo do Stefan? eu sei que eu fui pra lá e chorei, mas não lembro de dormir, sei o que fazer, não tomar tanto vinho.

Espero que esse fim de semana seja bom, eu e Damon precisamos nos conectar de novo, sinto que não somos mais como costumávamos ser, nos acomodamos e isso me deixa desconfortável perto dele.

Quando chegamos, eu peguei minhas malas e subi diretamente para o quarto, Damon veio em seguida. Eu sei que eu não deveria estar fazendo isso, mas eu não estou me sentindo confortável em olhar para ele, não consigo esquecer os olhos daquelas pessoas me olhando com desprezo.

(...)

Após nos instalarmos eu fui para o lago e Damon foi preparar o almoço.

Quando estava pronto ele me chamou para que almoçassemos juntos.

— Tudo certo com a comida?
Perguntou ao perceber que eu não me mechia.

— huh... Claro, eu só estou com a cabeça cheia.
Tentei mentir

— Estamos juntos a muito tempo Elena, eu acho que sei quando mente.
Insistiu

— Não é nada, querido... Eu apenas tive um flashback de quando vinhemos aqui há um tempo atrás.
Tentei enrolar mas não deu certo, provavelmente percebeu que eu não me referia a nós dois.

— Você esta cansada da viagem, pode descansar que eu arrumo tudo aqui. Disse ele tirando os pratos da mesa.

Eu não queria ser rude, então dei-lhe um beijo mal encostado e fui me deitar.

Eu entrei no quarto, abri a porta e explorei cada canto como se fosse a primeira vez.

Eu observei os móveis, e por incrível que pareça eu senti saudades de algo que eu não entendia do que se tratava.

Eu estava dormindo quando senti que alguém me observava, ou apenas uma sensação, alguém queria me dizer algo mais não podia, com os olhos entre abertos notei alguém do outro lado do quarto, à minha frente, me olhando.

Enquanto abri os olhos vi de relance o Stefan, e ele chorava.

Pensei que poderia ter sido imaginação mas quando me levantei continuei à o ver, em dúvida, perguntei:

— Por que está aqui?

Mas ele não me respondeu, apenas continuou à me encarar com um olhar triste e pesado sobre mim.

Eu me assustei quando meu marido entrou no quarto perguntando se eu agora falava sozinha, dei um sorriso fraco e para "baixar a poeira" eu o beijei, esperando que se esquecesse do que ouviu, ou esperando que não tivesse entendido, por que eu não saberia como explicar se nem eu sei o por quê disse aquilo.

— Então quer dizer que estou perdoado?
Disse ele soltando um sorriso de lado

— Eu sempre vou te perdoar Damon Salvatore... Mas não abuse.
Pus um dedo em seu nariz.

Ele me beijou e disse para eu me arrumar que lá em baixo tinha uma surpresa me esperando.

Eu apenas me levantei, coloquei um vestido sexy e disse que a noite seria maravilhosa, ele piscou para mim e concordou.

(...)

Quando eu desci as escadas, percebi que as luzes estavam apagadas e tinha apenas algumas velas acesas espalhadas pela casa e a lareira.

Ele puxou a cadeira para mim e deu um beijo em minha mão.

— Tão cavalheiro
Sorri e ele também.

Ele sentou-se e começou servindo-me o vinho, em seguida ele destapou o meu prato, admirei-me com tal façanha culinária.

Quando terminamos, ele perguntou se eu me lembrava da nossa primeira vez.

— Como poderia esquecer?!
respondi e em seguida ele se levantou, ligou o som e me tirou para dançar.

(...)