O fantasma de Stefan Salvatore

Hospital

Eu me acordei no hospital depois da noite passada, ao abrir meu olhos senti-me pesada ao ponto de pensar que estava presa em algum lugar apertado.
Bonnie e Enzo descansavam ao meu lado.

— O que aconteceu? Meu bebê está bem?
Perguntei desorientada.

— O médico vêm falar com você.
Disse Bonnie com a voz cansada.

— Onde esta a Care?
Perguntei após ter vagas lembranças da noite anterior.

— Ela precisou voltar pra escola, mas disse que vêm te ver mais tarde.

— Minha cabeça não pára de doer.
Reclamei

— Você vai ficar bem.

Ao percebê-la preocupada entristeci-me e a indaguei
— Bonnie! O que esta acontecendo?

— O médico fez algumas ultrasoms quando estava desacordada... Acho que pode ser sério, Elena.

— Bonnie! Me fala, o que é?
Gritei, mas logo acentei minha mão sobre a cabeça.

Quando um médico entra no quarto chamando meu nome.
— Senhorita Gilbert, Como está se sentindo?

— Minha cabeça ainda dói muito.
Respondi

— É normal, seu corpo ainda vai reagir a medicação. Eu sou o Dr. Simons e a minha equipe fez alguns exames. E para ser sincero, eu não gostei do que vi. Você têm feito o procedimento padrão para gestantes?

— Sim, está tudo em ordem.
Respondi

— Vimos o seu arquivo e encontramos algo que não tinhamos visto nas suas primeiras ultrasoms.

— E o que foi?

— Elena, seu caso é incomum com todos os outros que já vi. O seu bebê não esta desenvolvido o suficiente para o mês de sua gestação, ou parece não estar...Aconselho a retirar o feto o mais depressa possível, você não consegue mante-lo, e além do mais ele esta te matando.

— Do que você está falando?

— O seu parto é em algumas semanas e me parece que você não vai sobreviver...

— Mas eu não quero tirá-lo, ainda não é a hora.
Disse agarrando meus cabelos, minha cabeça doía em descontrole.

— Se não o retiramos antes do parto você pode não sobreviver.

— Mas eu não vou tirar... — e após tentar respirar fundo, voltei a reclamar de dor de cabeça.

— Lhe demos muita medicação na noite passada, infelizmente não podemos lhe dar mais nada. Eu sinto muito.

...

Algumas horas depois, e a dor de cabeça ter cessado, ter me dado um descanso eu recebi alta e fui para casa.

— Eu nunca imaginei que não chegaria a conhecer meu filho.
Reclamei

— Elena, precisamos pensar em alguma coisa. Isso precisa estar errado.

— Não está, eu estou morrendo...
Disse agarrando minha barriga.

Ficamos algum tempo conversando, senti tristeza, alegria em escolher os nomes para o bebê, e de repente medo em abandoná-lo.

Depois, ao me sentir cansada fui deitar-me.

Acordei com Caroline chamando.

Ela veio me abraçar.

— Você está bem?
Me perguntou

— Estou.
Disse convicta.

— Eu fiz umas ligações. — disse me soltando — E tenho más e boas notícias.

— Começa pela má.
Respondi despreocupada, o que poderia vir de tão ruim à essa altura?!

— A má é que você pode realmente não sobreviver. E a boa, é que o seu bebê pode ser uma brecha.

— Como assim?
Interessei-me

— Como todos os feitiços, a natureza sempre encontra uma maneira de reverte-lo. Quando Qetsiyah lançou o feitiço para separar as primeiras duplicatas, a natureza criou um meio para que o feitiço podesse ser revertido, e depois de tantos séculos eu finalmente descobri... O seu bebê é a chave.

— Então, meu filho vai acabar com essa maldição?
Perguntei animada

— Acredito que sim... Mas como eu disse, seu filho é sei lá o quê, filho de um ex vampiro, humano e fantasma. Todo mundo sabe que os fantasmas em sua maioria são vingativos, os vampiros matam pra se alimentar... Seja lá o que acontecer, eu estou aqui.
Prometeu-me

— Sabe o que mais me assusta?! É não poder vê-lo crescendo ou me chamando de mamãe. Crescendo pensando que eu o abandonei.

— Ele jamais vai pensar isso, Elena. Ele vai saber que a mãe dele foi a melhor.
Disse Bonnie

— O médico me falou sobre meus utrasoms. Que o bebê não estava totalmente desenvolvido, e que era realmente impossível sabermos se ele está bem.
Disse abaixando a cabeça e colocando a mão na minha barriga.

— Vai ficar tudo bem, Elena.
Acalmou-me Caroline.

Conversamos mais sobre o que havia acontecido na noite passada, Enzo preocupado e muito prestativo veio nos trazer potes de sorvete e disse "Se você vai morrer, precisa fazer seus últimos dias valer a pena ", concordo com ele.

Brincamos muito e assistimos à alguns filmes, contamos a Caroline qual seria o nome do bebê.

No final da noite, antes de mais nada, adormeci.