O fantasma de Stefan Salvatore

Está na hora

Eu e Bonnie tivemos uma longa noite depois do nosso papo angustiante, conseguimos conversar sobre vários outros assuntos, assistimos à filmes durante a madrugada e comemos pipoca, Enzo entre nós tentava nos acompanhar.

— Não sei quanto tempo faz que não nos divertimos juntas.

— Com certeza muito antes do ensino médio.

O dia amanheceu lindo, conseguia ouvir as cigarras cantarolando lá fora, o sol entrava brilhante pela janela do meu quarto quando acordei-me Bonnie me trouxe o café da manhã, por que segundo ela,eu mereço todas as delícias culinárias

— Então, Elena. O dia hoje vai ser longo... Te trouxe alguma coisa pra te animar.
Disse ela me mostrando os  pratos que trouxera, algumas fatias de queijo, um café com leite, torradas, salada de frutas, ovos e para acompanhar um chocolate.

— Ai Bonnie, não precisava... — disse acanhada —  Realmente hoje o dia vai ser cheio. — respondi após vê-la levantar uma sobrancelha.

— O que está pensando?
Perguntou ao me perceber nervosa.

— Que eu tenho muito o que resolver.
Respondi arfando.

Após a refeição, eu tomei um banho demorado e bastante econômico, arrumei as minhas coisas, me despedi da minha amiga e saí para a cidade.

Algumas horas se passaram e após às 16pm eu chegava em casa.
Para minhas surpresa Damon estava em casa, tomando banho, ele me olhou cheio de perguntas e perecendo que eu não falaria nada, perguntou-me onde estava e simplesmente apenas respondi que precisávamos conversar.

Depois de alguns minutos ele desceu as escadas me encontrando tomando suco, na cozinha.

— O que aconteceu?
Perguntou-me curioso.

— Bom, Me diga você!
Me levantei deixando o copo de suco no balcão.

— Elena, eu não estou entendendo.
Olhou em volta

— Você achou que poderíamos viver uma vida longa e feliz?

— Sim,claro.
Deu de ombros e antes que qualquer outro pensamento cruzasse seu caminho eu intervir.

— Me hipnotizando sempre que eu não concordasse com você, não é mesmo?! Ou pedindo pra outro vampiro fazer o trabalho sujo.
O encarei

— De onde você tirou isso?
Perguntou alterando-se.

— Falei com Caroline hoje, sobre o que aconteceu a alguns dias atrás... Pelo o que ela me falou você chegou na escola exigindo que ela apagasse minhas memórias. Então me diga, Damon Salvatore. Onde fica o meu livre árbitrio nisso tudo?

— Livre árbitrio? Do que está falando, Elena? Espera que eu concorde com tudo o que diga e faça, desde quando você é tão infantil?

— Quer falar sobre ser infantil, Damon? Você se quer ouve o fala?
Exclamei o confrontando, ele me encarou após alguns segundos pensando no que dizer continuou :
—  ... Eu não preciso que você concorde comigo, Elena. Eu só quero que você seja a minha esposa.
Explicou-se.

— Mas nem isso você consegue.

— Do que está falando?

Eu peguei minha bolsa que estava no sofá e tirei um pequeno mutuado de papel.

— Falei com o meu advogado essa manhã. Aqui estão os papéis do divórcio. — disse o entregando — Eu já assinei.
Respondi ao vê-lo surpreso.

Eu continuei
— Você devia saber que eu não andaria nem mais um dia sem tomar verbena... Depois de ter sido vampira por muito tempo.

— Elena, eu cometi um erro estúpido.
Disse tentando aproximação.

— Eu sei. Mas eu não vou deixar minha moral de lado nem mais um dia pra passar a mão na sua cabeça.

— Elena! Espera, estamos cometendo o maior erro de nossas vidas.
Disse enquanto eu abria a porta, virei-me balançando a cabeça.
— Entregue os papéis do divórcio ao meu advogado até amanhã.

E antes que pudesse me arrepender de qualquer coisa, saí.