Todos os tipos de coisas neste mundo se comportam como espelhos.
Jacques Lacan
✓ Vale a pena pesquisar sobre essa citação.
A garoa fria do mês de abril caia sobre a terra fofa e úmida que está amontoada. Os os pares de sapatos andando em direção a ele aumentaram significativamente. Pessoas completamente desconhecidas, rostos tristonhos em uma tênue sinfonia de respirações.
A atenção era de fato daquela caixa de madeira centralizado em um profundo buraco. Pedro olhou para a figura do seu pai que estava em pé ao seu lado, com uma expressão austera, depois virou-se para o caixão onde estava sua mãe. Era quase o fim do enterro da pessoa que ele mais amava, e com apenas treze anos já havia entendido que ela já não ia mais voltar.
As últimas pás de terra foram jogadas tampando o buraco e aprisionando de vez sua mãe. As pessoas que para ele eram completos desconhecidos, comprometeram seu pai antes de ir embora. Alguns poucos faziam o aceno para ele, com um olhar de piedade. Talvez esses fossem amigos de sua mãe, já que ela não tinha parentes. Talvez fossem amigos do seu pai, mas não saberia dizer. Olhou mais uma vez para aquele lugar com um ar sombrio e pesado, algumas lápides já velhas e diversos túmulos de aspectos diferentes. Até o cântico dos pássaros davam a impressão de ser melancólico.
Pedro acordou do sonho, da lembrança que tinha do enterro de sua mãe. Essa lembrança em forma de sonho já era recorrente em sua vida, e ele havia perdido as contas de quantas vezes o tivera.
Levantou da cama vestido apenas com uma calça de moletom que usava para dormir, olhou no despertador, e viu que eram três e trinta e oito da madrugada. Andou até o banheiro com ar sonolento, desceu a calça e urinou no vaso sanitário.
- Droga - disse quando perdeu o controle e acabou urinando na parte de fora do sanitário.
Lavou as mãos, caminhou até a cozinha, abriu a geladeira e pegou um pedaço de bolo de chocolate que estava a uns três dias lá. Sentou no sofá próximo a janela e ficou observando a chuva cair enquanto ele comia o bolo.
Ao terminar de comer, Pedro jogou o prato descartável fora, lavou o garfo e seguiu de volta para a cama. No caminho, ao passar pelo quarto de seu pai pode ouvir o alguns gemidos e um diálogo.
- Para, eu quero dormir - disse uma voz doce e aguda.
- Vai, eu vou meter só um pouquinho - a voz era de seu pai.
- Tá, tudo bem, mas vai rápido.
"Porco maldito" Pedro pensou enquanto voltava para o quanto.
Deitou na cama e ficou tentando encontrar o sono, olhando para o teto e tentando não ouvir os barulhos do quarto ao lado. Ficou nessa tentativa falha por quinze minutos até que desistiu. Levantou da cama, fechou a porta e foi até o tomada pegar o celular que já estava completamente carregado.
Voltou para a cama com o aparelho, entrou no Google e digitou vídeos pornô. Olhou a lista de sites e entrou no segundo que garantia vídeos de Brasileiras com qualidade. Assim que entrou, deu play no primeiro vídeo, de uma loira com dois homens negros.
Pedro levou sua mão por cima da calça, que estava marcada com o seu pênis duro e começou a apertar lentamente. Fazia movimentos para cima e para baixo com seu órgão enquanto observava atento o vídeo. Levou a mão de volta ao celular para trocar de vídeo. Seguiu para a aba de pesquisa e digitou:
"Novinha mamando"
Apareceram cerca de trezentos vídeos com as características que Pedro digitou. Passou os primeiros cinco vídeos e parou assim que encontrou uma jovem negra de cabelos longos, que aparentava ter no máximo dezenove anos. Levou novamente a mão até o órgão, mas dessa vez por dentro da calça. Começou a fazer os mesmos movimentos, até que decidiu retirar a calça ficando completamente nu.
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O Garoto da casa ao lado
Teen FictionAlex é um jovem que despertou um forte sentimento de amor por seu novo vizinho Davi. Entre as loucuras e o cotidiano da vida adolescente, os dois tentam descobrir a melhor maneira de viver esse amor. Nessa jornada vão descobrir sobre o que é amar um...