Prólogo

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Sabe quando você tá em uma fase da sua vida que tanto faz? Literalmente, tanto faz... Você sabe o que é não sentir nada e ao mesmo tempo sentir tudo? Não tá nem aí pra nada, mas tá aí pra tudo? Sabe essa confusão toda? Sou eu, e olha, essas são as palavras mais verdadeiras que eu já falei em toda minha vida.
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Em 2016 eu perdi minha paz, minha âncora, um pedaço do meu ser, mas infelizmente eu não sabia, não na época, até porque eu só tinha 12 anos, uma criança, certo? Eu lembro claramente de tudo que eu senti, e senti muitas coisas, mas até hoje sou péssima em demostrar sentimentos, me senti muito culpada por não saber expressar meu luto, até que tive uma conversa sincera comigo mesma e entendi que luto é algo pra se guardar, não expor como um simples status. Foi um ano longo. Pensei em fazer besteira, mas a mesma pessoa que me causava "dor" me dava combustível para viver, e eu nunca entendi isso. Pensei até em me automultilar. Quando a faca estava quase serrando meu pulso, eu parei, e comecei a chorar, vi que essa pessoa nunca se orgulharia da minha pessoa, não dá pessoa que eu estava me tornando. Então achei minha cura, não pensar, e olha, eu realmente não pensava em nada, quando me vinha alguma lembrança dele eu colocava música, saia, sei lá, só não queria pensar.
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Me chamo Lua, sou uma adolescente de 16 anos, tinha crises de ansiedade (tem mais de 8 meses que não entro em uma crise profunda). Costumo dizer que sou uma confusão, sempre deixei isso muito claro. Quando eu entro no mar eu quero mergulhar de cabeça, se for pra molhar os pés prefiro nem ir e eu sou assim em todas as minhas relações, mergulho. As vezes dou de cara com o chão, mas pelo menos eu tentei, né?
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Bem vindos ao meu universo cheio de absmos
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EU, UNIVERSOOnde histórias criam vida. Descubra agora