Capítulo 5 - Emboscada.

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"Por todos aqui eu vou lutar
E não pretendo recuar ao medo"

¤¤¤REI DARIUS¤¤¤

    Limpava o sangue no meu rosto cansado enquanto minha outra mão apertava o pescoço de um deles:

— Eu teria deixado seu amigo consciente se ele apenas tivesse cooperado...Não gosto disso, mas é necessário — Suspiro o olhando com o outro rapaz inconsciente no chão com uma flecha cravada em seu ombro e vários cortes por seu corpo —  Ele vai sobreviver se você estiver disposto a negociar...

      Ele estava com olhos vermelhos perdendo o ar aos poucos e o largo quando ele acena com a cabeça positivamente e cai tossindo:

— Quantos caçadores sabem disso? — Olhava para ele cruzando os braços.

— Nós dois...Somos os únicos! — Ele fala gaguejando.

— Onde conseguiu o veneno? — Questiono.

— Existe...Existe um cara no mercado negro que tem uma serpente de Graymore...Ele não é fácil de achar — Ele falava recuperando fôlego.

    Eu suspiro e toco a testa dele varrendo suas memórias para tentar achar a aparência dele e encontro e paro saindo da mente do rapaz:

— Ou talvez, mas fácil que parece...Agradeço pela ajuda — Levanto e saio de lá passando por cima do corpo do outro caçador e logo depois paro me virando — A propósito...A ponta de flecha que eu tinha ainda continha veneno — Viro para ele vendo ele já no chão com veias negras subindo por seu pescoço.

"Não posso deixar mais ninguém saber seria arriscado e apagar memórias não adianta..."

   Sombras logo cercam os corpos os consumindo de uma vez e saio andando do beco para que os arrastei:

— Bem parece que ainda tenho algo para resolver... — Olho para cima vendo a noite cair.

"Desculpe Lua, não vou chegar tão cedo.."

(.....)

   Entrava novamente na loja vendo estar agora quase vazia e entrava ouvindo apenas meus passos na madeira e paro sentindo um movimento atrás de mim:

— Você tem coragem para voltar aqui uma segunda vez...Sabendo do risco..

   Ouço ele sussurrar e me viro depressa quando uma lança com a ponta escorrendo o veneno se crava em meu braço me jogando contra parede me fazendo gritar:

— Quem suspeitaria de um velho como você, guarda coisas muito mais que bugigangas ou algo a mais — Seguro o cabo puxando sentindo minha pele queimar.

— Me admiro que ainda consiga falar..

— Não iria morrer de qualquer forma...Venenos fortes me deixam mais em um estado de quase morte, mas a não morte...Apenas até conseguir o antídoto...Chame de coma, por assim dizer — Colocava a mão na ferida explicando.

     Ele sumia na sombra e desviava depressa quando paro e sinto ele próximo e viro agarrando seu braço e puxo chutando sua barriga com força fazendo ele soltar as adagas e logo depois o derrubo no chão:

— Onde está a cobra?

    Ele soltava baixos sons enquanto meu pé estava em sua garganta forte o suficiente para segurar, mas não tanto para o impedir de falar:

— Melhor dizer antes que eu perca a paciência... — Faço a lança que ele usou para me atacar chegar às minhas mãos e aponto para seu olho.

    Ele murmura em outra língua desesperado e logo depois olho de canto para o balcão e estalo os dedos fazendo sombras o segurarem e olho pelo balcão e vejo um alçapão logo atrás dele e me abaixo tentando abrir, mas estava selado e ouço ele rir;

Filho das Trevas {Descendentes da Escuridão.}Onde histórias criam vida. Descubra agora