Capítulo 18 - Uma solução.

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"Mesmo que eu não possa ser como indico.
Agradeço a vocês por estarem comigo."

¤¤¤ECLIPSE¤¤¤

     Estávamos de volta a casa da família Monoa e olhava Yoki conversando com os outros ainda fungando um pouco pela despedida e esfregava minhas pálpebras entrando na casa e via Akane já voltando junto com seu avô:

— E então? — Pergunto.

— Cuidamos de tudo e pedimos desculpas por qualquer coisa. — Akane fala.

— O importante é que a garotinha está bem — Falo.

— 残念ながら、私たちは小さな女の子の書類や親戚を見つけることができませんでした。(Infelizmente, não conseguimos encontrar os documentos ou parentes da garotinha.)

— Realmente não encontramos nada sobre ela ou a mãe, apenas que chegaram aqui a algumas semanas — Akane parecia preocupada.

— Ela não tem mais ninguém, com certeza terá que ir para um orfanato...Mas com aquelas habilidades instáveis pode ser algo difícil — Kim fala chegando perto comendo um bolinho.

— Ela vem com a gente — Falo cortando a conversa entre eles chamando atenção do pessoal.

— O que? — Tengu me olha.

— Yoki precisa de treinamento com seus poderes e sem contar que ela realmente está de acordo com isso... — Falo.

— Ela é uma criança, não é algo simples que você pode decidir — Akane fala.

        O avô dela se põe em minha frente me olhando sério e retribuo o olhar igualmente cruzando os braços e ele logo desviou o olhar para a Yoki e suspira:

— Decidimos isso amanhã...Foi um dia bem cheio para todos — Ele fala em minha língua.

— Está bem.

      Eu assobio e chamo o pessoal enquanto íamos até os quartos e logo paro no corredor quando garanto que e ninguém pode nos ouvir e esfrego a nuca realmente cansado:

— Primo, não acha que devia dormir? Desde que voltamos não vi você descansar nem um pouco — Eloise fala.

— Além de resolver o assunto sobre o enterro e a passagem da mulher por alguns ceifadores para os campos Elísios....Temos que resolver sobre Yoki, ela é uma criança sem documentos e menor de idade não dá para levar ela facilmente assim...Então precisamos de uma ajuda — Falo.

— Entendi... — Eloise fala.

— Não vamos sequestrar ela? Vamos? — Heitor pergunta.

— Você bateu a cabeça em algum lugar? — Eloise e eu questionamos baixo.

— O melhor seria contactar ajuda profissional — Victor fala.

— Vamos então — Eloise pega um bloco com capa negra e o símbolo de uma foice desenhado na frente enquanto entrava no quarto que estávamos.

"Vai ser uma longa noite"

¤¤¤ELOISE¤¤¤

      Eu segurava aquele bloco gravando as falas e faço minha foice aparecer girando ela em minhas mãos na frente do espelho e paro batendo a ponta da foice no espelho:

— Indicat - et quod ignotum est mihi, quod non vidistis — Recito.

— Isso é grego? — Heitor pergunta.

— Latim....a língua morta, alguns ceifadores usam em rituais e encantamentos — Ouço Victor sussurrar.

      O Espelho reluz ficando negro e um redemoinho surge e sussurro o nome de meu pai, esse era um feitiço sombrio que alguns ceifadores realmente usam entre si para se comunicar de forma rápida e eficaz, qualquer espelho perto de meu pai iria reagir a esse feitiço para poder me comunicar com ele.

Filho das Trevas {Descendentes da Escuridão.}Onde histórias criam vida. Descubra agora