Filho das Trevas {Descendentes da Escuridão.}

Capítulo 9 - Ao Lar.

''Essa vida eu não desejaria a ninguém.
O peso que carrego pode ser grande demais."

¤¤¤HEITOR¤¤¤

     Estava andando logo atrás deles olhando a vila que chegamos um pouco surpreso vendo tantas espécies diferentes convivendo juntas, eu os seguia até o castelo calado apertando um pouco a alça da mochila nervoso, digo sair de onde vivia e poder aprender magia é incrível porém...Conhecer o Rei das trevas em pessoa é realmente assustador:

— Relaxa Heitor, vai ser só uma conversa. — Eclipse falava.

— E se ele quiser me matar! — Questiono.

— Ele não vai garoto, meu irmão não mataria alguém sem motivo...Torce para ele está de bom humor.

— Pai! — Eloise o repreende.

— Ele não é tão assustador — Victor fala.

      Eu engulo em seco reparando já chegarmos em frente a um castelo sombrio, entramos e olhava ao redor:

"Que lugar grande, maior que do meu pai"

— Bom ver que já voltaram — Um Elfo sombrio chega perto.

— Oi, Alron, meus pais já chegaram? — Eclipse pergunta.

— Chegaram não tem tanto tempo, sua mãe está dormindo e seu pai no escritório dele...

— Aconteceu alguma coisa? — Ouvi ele sussurrar.

    O Elfo parece sussurrar algo para Eclipse que muda de expressão parecendo preocupado e ele logo corre escada acima depressa:

— Algum problema? — Flemin pergunta.

— Pelo que sei que Lua passou um pouco dos limites novamente... — Ele suspira e logo me olha — Quem é esse?

— É o Heitor...Ele faz parte da nossa equipe agora — Eloise sorri para ele.

— Entendo...Eloise você pode levar ele lá..

— Claro — Ela me empurra levemente e andava subindo as escadas.

     Olho para trás vendo ela suspirar e logo fica do meu lado quando atravessamos o corredor:

— Se preocupa não as coisas são assim ás vezes — Ela fala.

— Imagino...Não deve ser fácil — Falo a olhando.

— Nem sempre — Ela sorri.

     Chegamos a uma porta e vejo ela bater e a porta se abre e entramos com ela puxando meu pulso e olhava um pouco nervoso:

— Tio, eu trouxe alguém que precisa conhecer — Ela fala.

     Sinto meu corpo travar no lugar e engulo em seco vendo ele sentado à mesa a nossa frente segurando um pergaminho e vejo ele levantar o olhar para nós:

— O - Olá...D - Digo...É uma honra conhecer o senhor — Me curvo nervoso.

"Péssima primeira impressão...Eu mereço..."

— Esse é o Heitor...Mostra — Ela sussurra cutucando meu braço.

    Eu levanto a manga mostrando a marca em meu braço ainda baixando o olhar um pouco:

— Realmente é igual — Ouço mais de perto.

     Levanto a cabeça vendo ele olhando mais de perto suspirando e sentia o seu olhar calmo como um alívio interno estranho, não parecia ter um clima calmo agora pouco: