Radamanthys: Recebo ordens de atacar o santuário, mas quando chego perto dele sinto algo estranho, porque o cosmo de Atena é tão familiar para mim?
Aproximo da barreira do santuário e vejo uma linda ruiva, ela olha diretamente em meus olhos e isso me faz ter lembranças de outra vida, como somos ligados ao imperador dos mortos há muitos séculos somos capazes de lembrar de vidas passadas.
E as lembranças que me vêem a mente é de algo que aconteceu há muitos séculos, quando vivíamos em paz no submundo e não fazíamos guerra, nessa época tínhamos uma imperatriz que era uma deusa muito carinhosa conosco, nos tratava como se fossemos seus filhos, tinha sempre um bom conselho para nos oferecer, um gesto bondoso, um olhar gentil, algo que nunca tive quando vivi na terra, jamais eu e os outros espectros nos esqueceremos da deusa Perséfone.
Coré: Estava conversando tranquilamente com meus amigos Shion, Dohko e Regulus em frente a barreira que criei em volta do santuário para nos proteger dos inimigos, sei que sou uma deusa mesmo não me lembrando de nada da minha vida passada, sei que eles me devem obediência mas para mim serão sempre os meus amigos, aqueles com quem vivo desde a minha infância, de repente surgi um pequeno exército na nossa frente, suas armaduras são negras como a noite e não parece terem vidas, ao olhar nos olhos do comandante deles, sinto uma sensação muito estranha, como se o conhecesse de algum lugar, mas não sou capaz de lembrar de onde.
Não ouço o que os meus cavaleiros falam, não posso me afastar daquele olhar, ignoro os três, desfaço a barreira do meu cosmo e me aproximo daqueles homens que noto que se ajoelham na minha frente, não entendo isso, toco nos cabelos loiros daquele homem que tem o olhar que parece ser tão frio, mas ele me olha com sentimentos.
Dohko: Não senhorita Coré, não se aproxime deles isso é bastante perigoso.
Shion: Acalme - se Dohko, você não está vendo o que está acontecendo aqui? Algo está muito estranho, os espectros se curvaram diante da deusa, não parece que eles iram ataca - la e o que é mais estranho é que a deusa Atena sente algum tipo de carinho por eles.
Dohko: Desculpe-me Shion, mas não consigo ficar calmo diante dessa situação, nós devemos protege- la, é a nossa obrigação como cavaleiros.
Regulus: Shion, o Dohko está certo, não devemos deixa- la ir ao encontro daqueles espectros já que eles vieram aqui pra mata- la, não posso acreditar que você possa ficar assim tão tranquilo diante dessa situação de extremo perigo que ela está correndo, não vou ficar aqui só olhando vendo ela se proximando daquele espectro.
Lune: Como vocês cavaleiros são cegos, essa não é Atena e jamais levantaríamos a mão contra a nossa imperatriz Perséfone.
Coré: Eu não os conheço mas por favor, vão embora, não gosto de guerras e também não quero os machucar.
Radamanthys: Minha senhora, não tem nenhuma lembrança de sua vida imortal?
Coré: Eu não tenho nenhuma lembrança de outra vida, não entendo porque não os odeio já que somos inimigos, também não sei porque me chamam de imperatriz.
Radamanthys: Minha senhora, nós iremos embora mas sei que um dia se lembrará da sua vida passada.
Coré: Afasto daqueles homens estranhos, eles se levantam e se teleportam, estou com a mente confusa, não falo nada com ninguém e vou para o meu quarto, mas não consigo esquecer daqueles olhos tão frios mas que brilharam quando o toquei.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destino
FanfictionMoros (deus grego do destino) cansou de ver as guerras entre Atena e Hades acontecerem, pois elas sempre tem um final ruim para os humanos. Ele decidiu colocar um ponto final nesse ciclo de guerra e para isso mudou o destino de reencarnação da deusa...