Destino

Decisão de Hades

Perséfone

Acordo me sentindo ainda muito cansada, ontem foi a primeira vez que usei o meu cosmo de maneira tão intensa, mas mesmo não tendo me recuperado totalmente, sei que preciso curar os meus cavaleiros de ouro, pois os inimigos podem aparecerem novamente.

Fiquei com tanto medo que o ataque que sofremos ontem prejudicasse a minha gravidez, mas felizmente nada de mal aconteceu ao meu bebê, se fosse uma mulher comum provavelmente teria sofrido um aborto, mas é melhor não pensar nisso.

Levanto da cama, tomo um banho para ajudar a tirar o cansaço e isso ajuda um pouco, coloco um vestido preto e vou tomar café da manhã, não sinto fome, mas preciso me alimentar para ter forças para curar os meus cavaleiros.

Sage: Bom dia Perséfone. Como se sente?

Perséfone: Bom dia mestre. Fisicamente estou cansada pela luta e muito triste por todos os cavaleiros que morreram. Como estão os dourados?

Sage: Todos estão muito machucados, mas felizmente não correm risco de vida, principalmente o seu preferido.

Perséfone: Esse não é o momento adequado para falarmos da minha vida, depois do café da manhã curarei os doze, infelizmente são os únicos que estão vivos e me entristece muito só pensar que poderemos sermos atacados novamente.

Sage: Ontem senti vários cosmos em luta em um lugar longe daqui, mas por causa da distância não consegui os distinguir.

Perséfone: Após o ataque fiquei tão exausta que dormi, então não senti esses cosmos.

Nos sentamos na mesa de jantar e uma serva coloca o café da manhã na mesa, posso perceber claramente como todos estão tristes, como gostaria de ter o poder de reviver todos que morreram pelas mãos do exército de Ares, mas só existe um deus que tem esse poder e mesmo que eu implorasse de joelhos, sei que ele não atenderia o meu pedido.

Após comer um pouco, vou junto com o mestre do santuário até o centro médico onde os cavaleiros de ouro recebem o tratamento médico, ver os homens que arriscaram suas vidas para me protegerem tão feridos me faz ficar mais triste, mas não posso me permitir chorar na frente deles.

Elevo o meu cosmo fazendo com que ele preencha a sala onde estamos, aos poucos o meu cosmo envolve o corpo de cada um dos doze dourados e vai curando as suas feridas, gasto muito cosmo nesse processo e quando ele termina estou exausta.

Sage: O cosmo de Perséfone é mais bondoso que o de Atena, não posso negar que ela parece amar todos os cavaleiros e nesse não faz distinção pelo seu amado, vejo como ela fica exausta após o processo de cura, a seguro antes que caia no chão e ela fica inconsciente, mas isso não é algo para estranhar já que usou todo o seu cosmo para curar os dourados.

Albafica: Acordo com o cosmo da minha amada me curando, ele estava tão intenso e repleto de sentimentos que me deixa emocionado, mas rapidamente esse sentimento muda para preocupação quando a vejo inconsciente no colo do mestre, ele dá ordens a todos que vão para as suas casas e descansem enquanto esperaram por novas ordens, mas o meu desejo é cuidar da minha ruiva, mesmo sentindo que ela está apenas cansada, mas sou obrigado a obedecer essa ordem quando vejo o olhar reprovador do mestre e nesse momento tenho certeza que ele sabe do meu relacionamento com Perséfone.

Sage: Volto para o 13 templo com a minha deusa nos braços, sei que há um mês tinha dúvidas em meu coração se era o certo seguir uma deusa que não fosse Atena, mas agora sei essas dúvidas morreram porque percebo os sentimentos puros de Perséfone, ela realmente ama a terra e os humanos e está fazendo tudo que pode para nos proteger, hoje percebo que o que a humanidade precisa não é de uma deusa da guerra, mas sim de uma deusa que cuida das pessoas com amor.

Levo a deusa para o seu quarto e a deixo aos cuidados de uma serva, agora preciso fazer algo que me deixa muito triste, que é decidir como enterrar os cavaleiros de bronze e prata que morreram pelas mãos daquele exército perverso e para me ajudar nessa tarefa, peço ajuda a umas amazonas que sobreviveram ao ataque.

Hades

Lutar contra Ares me deixou bem machucado, mas consegui destruir o seu exército e o deixar gravemente ferido, sei que ele não morrerá, mas espero que isso seja o bastante para perturbar a Perséfone novamente.

Se tivesse aceitado lhe ajudar quando ela veio me pedir ajuda, sei que teria evitado que aquele louco chegasse perto de a matar, na verdade, fingi que não me importava com a sua vida, mas não é isso que realmente sinto, eu não a amo mas sinto que devo a proteger por causa da lealdade que teve comigo durante séculos.

Não posso viver na terra cuidando de uma humana, isso seria absurdo, sei que quase todos os cavaleiros foram mortos ontem, então decido que os reviverei para que Perséfone tenha quem a proteger dos seus irmãos loucos, já que qualquer um deles pode querer a atacar, pois os filhos de Zeus exceto a ruiva são egoístas e podem fazerem guerra simplesmente porque ainda desejam ter a deusa mais linda de todas na cama.

Felizmente meus ferimentos da luta se curaram rapidamente, afinal sou um dos deuses mais poderoso, então decido que farei a última visita a minha ex-esposa e pela primeira vez lhe darei um presente que ela tanto deseja.