2° Capítulo

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Espero que gostem desse capítulo. Decidi postar logo, por ser um livro novo. Hoje vou postar os cinco primeiros capítulos para vocês terem um gostinho do que está por vir.

Estava tão bêbada que não conseguia mais segurar meu próprio corpo. Deitei minha cabeça no balcão e ria feito uma hiena. O cara que estava a alguns minutos dançando e encantando todo mundo se aproximou.

- Já desistiu de beber?

- Não aguento mais você, sabia?

Ele deu uma risada vendo meu estado deplorável. Meu nível de bêbada ainda não era dos mais alarmantes, mas minha cabeça parecia que ia explodir.

- Vem, vou te deixar onde você quiser, eu tô de carro.

- Eu também tô!

Ele tentou me pegar nos braços e eu o empurrei.

- Você acha mesmo que eu vou deixar você dirigir nesse estado?

Ele me olhou com uma cara séria, como se estivesse realmente preocupado, mesmo sem saber quem eu era.

- E você espera que eu entre em um carro de um desconhecido? Você pode estar querendo meus órgãos pra vender.

Ele deu uma risada e eu apontei o dedo para seu rosto lhe reprovando de rir, mas abri minha boca pra dizer algo e nenhum som saiu.

- Diferente de você, eu sei quando devo tratar os outros com respeito e educação.

- Eu também sei!

Ele me olhou sem acreditar e com esforço me pegou no colo. Eu tentava sair dos braços dele, mas as forças estavam agora ocultas para mim.

- Fique sabendo que eu posso ser muito perigosa! Se tentar alguma coisa vai se arrepender.

- Vou lembrar disso!

Ele achava graça da situação.
Até aquele momento eu não sabia quem ele era, ele não sabia quem eu era... E aquilo só ficava cada vez mais excitante.

- Eu tô com calor!

Falei quando ele me colocou sentada no banco de trás do carro dele. Ele ergueu a sobrancelha parecendo não saber o que eu queria.

- E o que acha que eu poderia fazer a respeito?

- Tirar minha roupa, não é óbvio?

Ele riu e fechou a porta do carro. Vi ele dar a volta e ir pro banco do motorista. Só tinha eu e ele no carro, mas não senti medo dele fazer alguma coisa contra mim, talvez fosse efeito da bebida.

- Tem o número de alguma pessoa? Familiar, amigo, namorado?

Fiz que não com a cabeça, mentindo. Eu tinha o número dos meus amigos e do meu marido, mas não iria dar.

Porque? Nem eu sei.

Comecei a tirar minha blusa, fiquei apenas com o sutiã de renda preta, uma saia preta bem curta e saltos que podem furar o pé de alguém.

- O que está fazendo?

- Eu disse que tava com calor!

No caminho meus olhos ficaran pesados e eu acabei adormecendo.
Pensei em como Kairo ficaria furioso, em como meu pai Luiz e minha mãe Elena ficariam bravos, se ainda fossem presentes na minha vida, e meus amigos loucos para ouvir detalhes.

Mais um leve gosto dessa paixão que se tornará proibida. Vocês não imaginam, mas esse desconhecido pode causar muitos problemas para ela... E ela pode causar muita dor de cabeça nele.

Proibido Para Mim Onde histórias criam vida. Descubra agora