8° Capítulo

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Quando deu oito horas da noite eu já estava no bar, no mesmo canto que antes esperando por ele. Dessa vez eu já não bebia tanto, não queria ressaca da cachaça e sim dele.

Senti duas mãos na minha cintura e alguém cheirar meu pescoço. Pensei imediatamente no meu Desconhecido de horas atrás.

- Olá gatinha.

A voz era estranha... Não era nada familiar. Me virei encarando um moreno dos olhos escuros e com uma cicatriz no rosto que parecia ser arranhão de mulher.

- Quem é você? E o que pensa que está fazendo? Por acaso te dei permissão para encostar em mim?

Ela riu. Uma risada maléfica, eu reconheço um monstro quando vejo um.

- Querida, ninguém me dá permissão. Eu vou e faço, simples assim. Ninguém manda em mim.

Ele tinha a voz calma como se todos ali soubessem disso menos eu. Eu não era muito antenada nesses tipos de assuntos, preferia me concentrar nas famílias ricas, com bastante dinheiro para aplicar golpes.

- Sai daqui! No meu corpo você não toca!

Ele se aproximou mais, como se eu tivesse dito para fazer o oposto do que falei. Me encostei no balcão do barman e olhei pro lado, pois nossas bocas estavam quase juntas. Senti um vendo bater na minha bochecha e quando me virei... Lá estava ele.

Meu Desconhecido espancando o imbecil que tentava me tocar. Foram quase dez murros no rosto do cara que estava caído ao chão. Um dos seguranças do lugar seguraram ele pelos braços tentando impedir a briga e outros homens seguraram o babaca.

- Vão ter que se retirar. Briguem lá fora, aqui dentro não.

Os seguranças levaram os dois para fora e eu fui logo atrás.

- Isso não vai ficar assim!

O homem gritou se afastando por um beco escuro.
Ele estava com a boca cortada e com algumas manchas de sangue pelo pescoço e blusa que era branca.

- Você está bem?

Confirmei com a cabeça e toquei seu rosto para analisar.

- Você se machucou?

- Ele não conseguiu revidar. Não precisa se preocupar. Vamos pra algum lugar mais... Particular?

Sorri de lado confirmando.
Entrei no carro que eu já conhecia e ele começou a dirigir.
Percebi que ele estava tenso demais... Não quis pensar em chegar lá e lhe dar uma massagem, me sentiria uma golpista, estaria fazendo com ele o que fiz com os caras que apliquei golpes.

Toquei o meio de sua calça e apertei. Ele me olhou rápido, mas tempo suficiente para eu encarar seu sorriso malicioso aprovando o que eu estava fazendo.

Tirei o cinto e puxei um pouco a calça deixando seu membro a mostra. Dei um leve beijo e lambi de baixo para cima fazendo movimentos circulares na cabeça. Deixei ele todo molhado e comecei com movimentos de vai e vem com as mãos alterando eles com movimentos de vai e vem com a boca. Não conseguia colocar todo na boca, era grande demais pra isso. Ele soltou uma das mãos do volante e tentou empurrar minha cabeça e eu engasguei.
Toci algumas vezes e voltei a chupa-lo. Fiquei alterando entre mãos e boca, até sentir que ele estava no nível máximo de excitação, então parei e voltei pro meu lugar.

Ele me olhou com cara de cachorro sem dono.

- Eu não aguento mais!

Ouvi ele sussurrar e parou o carro em um estacionamento quase vazio, desligou o carro e me puxou para o banco de trás.

Ele abriu minhas pernas de uma vez encarando minha calcinha de renda vermelha. Ele tocou de leve e sentiu o quanto estava molhado e lambeu os dedos me encarando com um sorriso malicioso.

Eu estava muito molhada, ele entendeu aquilo e decidiu pular as preliminares e subiu encima de mim. Ele puxou minha calcinha pro lado, tirou um pouco mais sua calça deixando seu pau bem a mostra, tampou minha boca e empurrou de uma vez.

Tentei soltar um grito por ele ter me fodido com tanta força, mas sua mão impediu.

Ele enfiava com força e rápido, parecia querer apenas uma rapidinha para terminar em outro lugar.
Eu tentava gritar a cada estocada, mas sua mão impedia, quando ele notou que não tinha mais ninguém naquele estacionamento ele soltou minha boca e segurou meu pescoço.

- Você é minha!

Me senti tão submissa ali. Não me sentia tão desejada assim a anos, na verdade não sei se já senti isso algum dia.

- Isso...

Gritei, mas ele parou. Senti um líquido quente escorrendo na minha coxa, ele me virou de quatro e eu quase desabei, mas ele me segurou e mordeu minha bunda com força.

- Aí...

Disse de um jeito manhosa e lhe olhando com a bunda bem próxima de seu rosto. Aquilo lhe encostar novamente seu pau, mas dessa vez no meu cu, mas não enfiou apenas esfregou me vendo nervosa com aquilo e tentando afastar meu rabo dele.

Ele puxou meu cabelo fazendo minha cabeça ir ao seu encontro e sussurrou:

- Diga que quer! Diga que me deixa...

- Ei! Aqui não é motel!

Um homem que parecia ser o segurança de lá bateu no vidro e nos sentamos. Voltamos pros nossos assentos de pressa e ele deu partida deixando o homem de preso gritando conosco pra trás.

- Não acredito que fizemos isso...

Falei e ele riu, logo depois comecei a rir também.

- Se acostume, terá muitas aventuras ao meu lado.

Sorri pra ele que sorriu pra mim. Não de um jeito malicioso, mas de um jeito doce.

Quantidade de palavras: 900

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