CAPÍTULO - XXIII

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Passaram duas semanas, depois do primeiro treino com Jules, eu continuei todas as manhãs à mesma hora encontrando-me com ela no mesmo local de sempre, posso finalmente dizer que nestes últimos dias eu melhorei bastante...já me consigo teletransportar facilmente, manipular a água, a terra, o ar...invocar objetos e levantar coisas com a mão entre outros....por mais feliz que eu esteja, Killian não se sentia muito bem com isso...ele achava estranho eu sair todas as manhãs para o meio da floresta e nunca querer companhia. Como sempre acordei mais um dia e deparei-me com ele já acordado.

André: Ei...

Killian: Precisamos de falar...sobre as tuas saídas matinais...

sobre as tuas saídas matinais

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André: Está bem....- dizia eu levantando-me da cama enquanto me vestia.

Killian: Acho estranho saíres todas as manhãs sem dizeres para onde vais, muitas vezes regressas todo sujo e ferido e tenho vindo a reparar que tens vindo a controlar a tua magia que antes tinhas medo...eu podia descobrir tudo apenas com a minha magia, mas não o faço porque tento confiar em ti como tu fazes comigo, mas...sinceramente eu já pensei em fazê-lo...

André: Estás a brincar? - perguntava eu não querendo acreditar, ele suspira levantando-se da cama ficando frente a frente comigo.

Killian: O que queres que eu faça? O meu namorado foge todas as manhãs para a floresta encantada sabe-se lá fazer o quê de verdade. Diz-me que vai correr, mas sempre que volta está todo acabado como se estivesse lutado contra alguém. Estás a esconder-me algo e entre nós não deviam existir estas coisas...

André: Eu nem vou comentar mais nada contigo...- digo vestindo a camisola.

- digo vestindo a camisola

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Killian: Claro que não...- eu pego na minha mochila saindo em direção à floresta.

Eu por um lado compreendia as inseguranças e desconfianças de Killian, mas eu prometi a Jules que não contaria para ninguém, tentei não pensar muito nisso durante a viagem seguindo para a clareira, ao erguer as mãos para me teletransportar comecei a sentir tremores, como se alguém sempre que ao andar provocasse um tremor no solo.

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