Tom Holland
- S/N! - escuto um guarda gritar na porta da minha cela - Vamos, estão te esperando na enfermaria.
- Não estou doente - retruco ainda deitada.
- Não interessa - o guarda entra na minha cela e me puxa pelo braço.
- Ta bom, já entendi! - me desfaço do aperto e saio da minha cela.
Vou acompanhada por dois guardas até a enfermaria, onde sou recebida por um doutor. Ele era novo demais para ser médico, com certeza seria o assunto das mulheres aqui dentro.
- Olá, deve ser a S/N, certo? - ele me cumprimenta com um sorriso.
Continuo calada o olhando. Era lógico que eu era a S/N, não foi ele mesmo que me chamou?
Ele coça a garganta e agradece aos guardas que me trouxeram. Ele aponta para a porta azul indicando-me a sala de consulta.
Entro assim que ele abre a porta e me dirijo até a cadeira branca. Logo ele se senta na cadeira preta do outro lado da mesa.
- Sou o Doutor Tom Holland, mas pode me chamar de "Doutor Tom" ou apenas "Tom".
- Ok, apenas Tom - digo sarcástica e o mesmo ri.
Não era pra ele rir.
- Por que estou aqui? Juro que não tive relações com ninguém para ter alguma DST - começo a falar.
- Não, não te chamei por isso. Como pode ver, sou novo aqui, estou substituindo o doutor Stephen.
- O que aconteceu com o doutor Strange? - o interrompo preocupada.
Todos gostavam do doutor Strange. Se algo acontecesse com ele, as outras prisioneiras iriam fazer uma rebelião.
- Ahn... ele... - doutor Tom põe seu óculos de grau e me olha - Ele vai ficar uma semana afastado. Sua esposa teve um aborto espontâneo há alguns dias atrás, ele não se encontra emocionalmente bem para trabalhar.
- Ah sim - assinto com a cabeça e continuo olhando para o doutor na espera que ele fale algo referente ao motivo de eu estar aqui.
- Então tive que verificar todas as fichas de pacientes e conhecê-las eu mesmo.
- Ótimo - digo irônica.
- Vamos ver o que temos aqui... - ele puxa uma pasta marfim e a abre retirando alguns papéis que parecem ser fichas e exames meus - S/N S/S, tem 19 anos, um irmão mais velho, solteira, condenada a 6 anos de prisão por hackear o sistema de segurança de uma empresa francesa.
- Oui - confirmo o encarando.
- Você é muito inteligente para uma garota de sua ideia, invadir sistemas não é fácil - o doutor Tom comenta sobre mim.
- Faço isso desde os 12 anos, não é muito difícil - dou de ombros - Mas me diz você. Já é um psiquiatra e com certeza você não tem mais de 30 anos.
- Tenho 23 anos - ele ri e me olha.
Faz tempo que não vejo um homem lindo por aqui. Sou cercada de mulheres feias e drogadas a maior parte do tempo e os guardas não são muito... lindos, digamos assim.
- Você é muito novo pra estar aqui, doutor Tom. Tome cuidado, vai ser muito assediado por aqui - digo rindo - E com certeza, alguém vai se "machucar" todo dia só para te ver. Vai ter que trabalhar muito...
- E você? Também vai se machucar todos os dias para me ver? - ele me olha sugestivo.
- Minha mãe sempre me disse que eu não sou todo mundo. Agora entendo.
Doutor Tom se levanta rindo e lê novamente minha ficha em suas mãos.
- Bom, pelo que estou vendo você não tem nenhum tratamento em andamento. Então vou apenas conferir as batidas do seu coração e dar uma checada em você. Pode subir na maca, por favor? - o doutor pede delicadamente.
Me levanto da cadeira e sento na maca, sem olhar para o doutor.
Após ele conferir meus olhos, meus ouvidos e minha boca/garganta, Tom se posiciona em minha frente e pega seu estetoscópio. Ele põe a ponta em cima do meu peito esquerdo ouvindo meu coração.
Tom estava muito perto, perto até demais. Observo os detalhes do seu rosto concentrado. Nem precisava mais daquele aparelho ridículo, eu mesma estava ouvindo as batidas do meu coração. Acho que ele também percebeu porque logo parou de o ouvir e começou a me observar também.
Sem poder me conter mais, puxo-o pela nuca colando seus lábios nos meus. Eu sentia falta do toque de um homem. Estava há 1 ano e 3 meses nessa prisão infernal. Ainda bem que ele retribui porque se não, não sei o que faria.
Ficamos uns 2 minutos nos amassos, até que paramos por falta de ar.
Tom se apoia na mesa e meu me deito na maca, ambos tentando voltar à respiração normal.
- Obrigada - agradeço ainda ofegante.
- Pelo o que? - ele me pergunta confuso.
- Por isso. Fazia tempo que não beijava alguém... - digo sincera e finalmente, depois de muito esforço, saio da maca me dirigindo até a porta.
- Vai voltar amanhã? - o escuto.
Olho para ele rindo e saio da sala sem responder.
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𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒; tom holland, peter parker
FanficDivirta-se com imagines do Tom Holland e Peter Parker :) ©2019 ⤿ capa feita por mim ❗ NÃO AUTORIZO ADAPTAÇÕES DESTA FANFIC Plágio é crime! Esta obra está sendo escrita exclusivamente por mim. Caso você crie uma obra baseada na minha ou igual a minha...