31. dez. 2019: epifania final.

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Foi nos trechos de Clarice.
Que me achei.
Perdida em mares.
De sentimentos.
Absorta, naveguei.

Salva por minha heroína.
Revestida em ruína.
Me levantei.
E tornei-me.
Essa semi artista.

Foi como uma grande epifania.
As sensações afloradas.
Encontrei-me em sua escrita.
Enquanto analisava.
Repetidas vezes.
Os versos de minha vida.

O sentir é o que rege.
Nessas linhas imaginárias.
Essas palavras soltas.
Minhas personalidades.
Tão solitárias.
Me formam em pessoa.

Sou poeta.
Sou luz.
Logo, eu poesia.
Solta nessa epifania.
A que Lispector me conduz.

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