Boa tarde minhas malévolas lindas <3 Ah que saudade que eu estava de escrever. Confesso que estou com um friozinho na barriga para saber qual vai ser a reação de vocês com esse livro. Estou muito nervosa ahahaahah parece até que é o primeiro livro .
Bom ... então vamos lá que essa história vai ser longa srsrsrs
Gostaria de agradecer pelo sucesso que foi o lançamento de Touro <3 Estou muito feliz! Vocês são fantásticas!
Sobre esse livro. Já adianto. Vai ser polêmico... terão cenas fortes... então se você é sensível demais, esta obra não é recomendada pra você.
Prepara a pipoca e chega mais para conferir essa história de amor, desejo e superação!
Uma ótima leitura a todas <3
Prólogo
PEDRO
— É perfeito, amor. — Vanessa toca o pingente cravejado com pequenas esmeraldas. Ela admira o reflexo com um pequeno recém tirado de dentro da bolsa.
— Você merece. — Pelo espelho retrovisor vejo Emília soltar o cinto de segurança para ver o que a mãe havia ganhado. — Sua mãe não é a bailarina mais linda que existe?
— É sim. — Ela concorda e se agita no banco de trás. — A mais linda.
Ela se apoia entre nossos bancos.
— Deixa eu ver mamãe.
— Olha que presente mais lindo.
— Noooossa — Ela ri e exibe um sorriso banguela que me derrete.
— Agora coloca o cinto princesa. — Eu peço sem tirar os olhos da estrada.
Pisco para ela e ela me retribui fazendo uma careta.
— É o seu aniversário. Sou eu que tenho que dar um presente.
Coloco a mão em sua coxa e seguro o volante com apenas uma mão.
— Vocês são o meu presente. Vocês duas.
O barulho distante da sirene não me alertou para o que viria a seguir. Não houve tempo para frear. Nem mesmo o reflexo de girar o volante para tentar evitar a batida.
O som do metal se chocando. A colisão fazendo nosso carro capotar.
Girando até arrebentar contra o poste.
— Amor. — Tento desprender meu cinto, mas não consigo. Quando me movimento sinto uma ardência seguida por uma dor que parece quase dilacerar minha perna.
Sangue escorre por um pequeno corte na testa de Vanessa e eu tento chamá-la. Outra vez.
— Amor, acorda amor.
Tento me virar para ver Emília, mas o metal atravessando minha coxa rasga um pouco mais minha carne e eu solto um grunhido de dor.
— Papai já está indo filha. Papai já vai salvar você.