Capítulo 3

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Boa noite lindezas! Quem disse que segunda feira é de todo ruim? Tá certo que segunda é o dia mundial de voltar pra dieta... mas também não é de todo ruim né malévolas, afinal de contas vocês sempre podem contar com o kypitulo (ahahahha as malévolas do grupo do whats que inventaram e eu adorei srsrsrsr) certo?

Leia aos poucos que esse kypitulo é pesadão :/ 

beijocas e que nossa semana comece!


Capítulo 3

Capítulo 3

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PEDRO

Dois anos antes...

Pisquei os olhos por uma fração de segundos e de repente já não estávamos mais sozinhos. Uma equipe de bombeiros usava máquinas para nos tirar do meio daquela massa de ferro retorcido, a qual nosso carro havia sido reduzido.

— Senhor, consegue me ouvir? — Um policial perguntou ajoelhado no chão, mirando a luz uma lanterna para dentro do carro.

Desviei o olhar da luz e cobri o rosto.

— A minha filha. Como está a minha filha? — Era a única coisa que eu podia pensar.

— Qual seu nome senhor?

Sentia um gosto forte de sangue na boca e apesar do suor estar escorrendo pelas minhas costas eu sentia frio. Mais frio do que eu já havia sentido em toda minha vida, talvez fosse essa a sensação de quando a vida escapa por entre nossos dedos, ausência de calor e um tremor frustrante de impotência e medo.

— Eu quero saber da minha filha. Porra. Me fala alguma coisa sobre a minha filha.

O aço sendo cortado por um maçarico não foi o suficiente para abafar os gritos de Vanessa, a equipe de resgate começou a mover seu corpo.

— Pedro! — Sua voz tomada pelo pânico absoluto me fez socar o ferro retorcido que me mantinha ali, inútil e imóvel.

— Pedro — O guarda me chamou. — Tente não se mover até que os paramédicos possam tirá-lo daí. Estamos fazendo todo o possível, trabalhando rápido.

— O caralho! — Xinguei furioso. — Eu quero ver a minha filha.

Tentei eu mesmo remover o ferro que atravessava minha coxa

— EMÍLIAAAAAAA! — Gritei como um louco.

O policial que tentava me manter calmo olhou para a direção do corpo de minha filha e eu comecei a chorar.

— Tirem ela do chão. Pelo amor de Deus cuidem dela. Por que ninguém está com o meu bebê? Porra de incompetentes. Ela é só uma criança. Me deixem aqui e atendam ela primeiro!

— Pedro, eu sei que é difícil, mas precisa se acalmar, nós vamos tirá-lo daí.

— Primeiro minha filha. — Eu chorei em desespero.

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