Boa noite malévolas lindas! Tô aqui de novo com mais um kypitulo pra vocês! Mas primeiro... gostaria de agradecer as lindezas que perceberam o erro no nome do personagem, não pensem que fico braba quando apontam erros ou furos na história, o wattpad é pra isso mesmo, é um processo de construção onde vocês tem um papel importantíssimo como minhas Beta Readers.
<3 <3 <3 P.s.: preparem o core pra esse capítulo! FUI!
Capítulo 8
Antes...
PEDRO
Mal abri os olhos e uma onda de náusea me atingiu. Minha visão estava desfocada e demorei alguns segundos até reconhecer o semblante preocupado de minha irmã. Ela parecia não dormir há vários dias, o vigor e sorriso haviam sido substituídos por preocupação e luto. A figura feminina forte agora era apenas uma mulher encolhida na poltrona ao lado de meu leu leito.
Forcei me levantar, mas senti meus pulsos e tronco atados contra as bases metálicas das laterais da cama.
— Calma. — Ela me pede. — Não force para se soltar por favor.
Engulo em seco e sinto a garganta arranhar.
— Pra que isso? — Rosno irritado. — Eu quero ver a Vanessa.
Pâm se levanta e chega mais perto afastando meus cabelos do rosto em um gesto fraternal.
— Foi o único jeito que encontraram de te manter na cama depois que refizeram sua cirurgia.
— Eu quero ver a Vanessa.
Pâmela coloca a mão sobre meu ombro e antes que ela diga qualquer coisa eu já conheço sua expressão.
— Primeiro você tem que ficar bom, dar um tempo para sua perna. — Mas eu não suporto aquele tom e a interrompo com rispidez. — Foda-se a perna Pâmela. Como está a minha mulher. Eu quero ir ver a minha mulher.
— Você vai ver. — ela dá um suspiro resignado e paciente.
— Então manda me soltarem e me levarem até ela.
— Não. — Ela teima com lágrimas nos olhos. — Quer colocar tudo a perder?
— Eu já perdi tudo Pâmela. Ou você acha que sobra alguma coisa depois que você segura um filho morto nos braços. Você realmente acha que eu ficar manco para o resto da vida vai fazer alguma diferença pra mim? Não ouse me falar sobre perder. A última coisa que eu me lembro é de ouvir o som das máquinas parando. É só disso que eu me lembro. A única coisa que eu quero nesse momento é ficar do lado dela.
— A Vanessa está em coma. — Ela confessa num fiapo de voz. — O estado dela é crítico.
— Sai. — Eu digo com os olhos marejados e a vontade de chorar atravessada na garganta.