Capítulo 31

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Boa tarde lindezas! Sentiram saudade? Eu senti! :D Escrevi o capítulo de hoje com uma tensão maior do que das outras vezes srsrsrrs quando eu fico um tempão sem escrever bate uma insegurança, mas quando eu concluí fiquei feliz e com a bunda quadrada porque esse demorou bem mais que o normal kkkkkkkkkkk mas valeu a pena tenho certeza que esse kypitulo vai deixar vcs com o coração na mão.

boa leitura!

boa leitura!

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Capítulo 31

JÉSSICA

O som do trovão fez com que eu me encolhesse na cama e me enrolasse rápido no lençol. Noites chuvosas eram assim, me tiravam o sono e o som da tempestade me deixava em alerta. Por que tinha que chover desse jeito? Como se o mundo fosse cair todo de uma vez?

O trovão retumbou e tentei fechar meus olhos arregalados, não tinha por que ficar com eles abertos, desse jeito o sono não viria nunca.

Ah ... que vontade de ir para cama da mamãe. Ela sabia o que fazer para que o medo fosse embora. Era só eu deitar aconchegada em seu abraço e pronto, tudo estava seguro.

"Você já é uma menina moça, amor, precisa dormir na própria cama. Ou por acaso já viu alguma princesa dormindo na cama com os pais. Quase oito, o que suas amiguinhas irão pensar se souberem que você ainda tem medo de dormir sozinha?"

Não adiantava eu discutir. Desde que mamãe se casara as coisas haviam mudado muito.

Talvez só hoje. Pensei sentindo o coração mais acelerado no peito. Se eu correr bem rapidinho e deitar nos pés dela acho que nem perceberão que estou na cama. Ouvi a porta do quarto sendo aberta e sendo fechada outra vez.

Mordi o lábio e apertei os olhos com mais força. Já era tarde. O monstro que vinha quando chovia já estava no quarto. Por que respirar fica tão difícil quando ele está no quarto? É a sua presença ruim que suga tudo?

Estava mais perto.

Senti o colchão afundando quando ele começou a subir na cama. Cerrei as duas mãos, apavorada. Eu queria lutar, mas o medo me deixava congelada.

— Boa noite mel.— Arghhhh aquela voz sempre me chamava de um jeito diferente.

Uni as duas mãos bem apertado, os dedos bem entrelaçados.

"Por favor Deus. Faz esse pesadelo acabar bem rápido. Por favor, por favor, por favor."

O lençol foi sendo puxado de mim e devagar fui sendo exposta.

Me encolhi mais.

"Pai nosso que estás no céu"

O toque erguendo minha camisola para cima fez meu cérebro parar. Eu havia esquecido a oração!

Como é o resto?

Como? Como?

"Cheia de graça, senhor é convosco."

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