Capítulo 1

108 9 3
                                    

Em um dia normal, ele me levou até um prédio, que por sinal era bem alto, me dava frio na barriga ao olhar para baixo. O sol clareava aquele dia, as pessoas estavam indo trabalhar, outras estavam passeando com seu cachorro. Todas elas estavam sorridentes, alegres, estavam felizes. Me deu uma saudade de quando eu estava vivo, que eu abraçava meus irmãos, ficava aguardando ansiosamente meus pais chegarem do trabalho. Meu sentimento naquele momento se resumia em saudades; em saber que eu poderia estar vivendo tudo aquilo, mas decide ter interrompido minha vida, antes de poder ter o prazer em viver tudo aquilo. Depois disso, me via com 18 anos, indo na minha entrevista para meu primeiro emprego, eu esta muito animado, sorriso no rosto, não parecia ser eu. Me surpreendi quando me vi sentir prazer em viver, vi eu conversando com a moça do RH, eu dialogava tão bem com ela. Voltando para casa da entrevista, percebi que eu estava pensativo, reflexivo; cheguei em casa, meu perguntou como foi a entrevista, eu empolgado falei tudo para ele. Na hora da janta, eu saí do meu quarto para me assentar a mesa com todos, com um clima de harmônia tão gostoso; eu queria estar vivendo tudo isso, droga, porque eu me matei. Eu estava indo me deitar na minha cama, quando...

UM DIA DEPOIS QUE ME MATEI  vol 2Onde histórias criam vida. Descubra agora