The Best Incident • Sprousehart

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Cole Sprouse POV's

Eu estava voltando pra sala do meu apartamento após minha ex-namorada - vulgo a vadia que destruiu minha vida - me dar a notícia que "eu sou pai" - coisa que claramente é mentira -. Escuto vozes e vejo Bree Morgan discutindo com alguém na porta.

— O que caralhos você ainda faz aqui, Breeline? - digo e logo vejo a loira mais linda que eu já conhecera. — Lilo?!

— Ahn... oi.

— O que está faze-

— Essa mulherzinha bateu aqui na campainha, achei que tinha sido um engano. - Bree fala me cortando.

— Na verdade, já estou indo. - Lili diz. - Não quero atrapalhar você e a mãe do seu filho. - ela diz frisando a última parte.

— O que você disse pra ela, sua idiota? - assim que fui ver Lili já estava perto do elevador. - LILI! Espera, me deixa falar com você.

Ela se vira e me encara.

— Oi?! Nós estávamos resolvendo coisas aqui. - Bree diz.

— Nós já resolvemos tudo o que tínhamos que resolver, Bree. Sei que está mentindo. - digo seco enquanto olho pra Lili. - Vá logo embora.

Ouço ela bufar e logo em seguida ela passa por mim e olha com ódio para a loira.

— Lili, por favor. Venha comigo. - ela assente e passa por mim, indo em direção ao meu apartamento.

— Antes que fale qualquer coisa, por favor, me escute. Sei que estou falando muito "por favor", mas não sei como reagir nessa situação. Acabaram de jogar uma bomba em mim e estou surtando.

— Senta, vem cá. - ela bate no colo dela e eu me deito. - Agora me diz, o que aconteceu? Por que não me disse que tinha um filho? 

— Eu não disse porque eu não tenho, Lili. - ela me olha confuso. - Pra começar, eu tenho que te explicar a história desde o começo. Promete me escutar? - ela assente. - Promete?

— Prometo, Lezin. Agora me conte, por favor. Odeio te ver assim.

— Eu tinha 19 anos, era o ano que eu finalmente ia completar 20. - respiro fundo. - Uns amigos meu e do Dylan tinham chamado nós dois pra ir pra uma balada, até aí ok. Eu fui, bebi um pouco, e acabei conhecendo uma menina lá. Breeline Morgan. Ela era gente boa e nós começamos a sair depois daquele dia, logo depois nossa "amizade" evoluiu para um namoro. - minha visão começa a ficar embaçada por lágrimas. - O 1° ano do namoro foi perfeito. Ela me apoiava em querer construir minha empresa, me ajudava, sempre estava lá comigo. Quando começamos o 2° ano de namoro, ela já tinha mudado. Ela parou de me apoiar em questão da empresa e sempre dizia que nunca ia dar certo, que era só um sonho idiota e bobo. No 3° ano resolvemos morar juntos pra ver se as brigas abaixavam, mas elas só pioraram. Ela me xingava, me humilhava, dizia que eu era só mais um moleque que não ia conseguir nada. - Lili me dá um beijo na testa como apoio e começa a tentar limpar minhas lágrimas incontroláveis com os dedos. - Além disso, ela estava sempre me traindo. O pior, é que ela me ameaçava dizendo que se eu terminasse ela iria falar merda sobre mim na internet, e eu não podia fazer nada porque eu estava começando a criar minha empresa e uma imagem ruim não seria bom. Acho que eu acabei tendo sorte porque de uma hora pra outra ela escolheu um dos amantes dela pra fugir e foi embora. Ai agora, depois de 4 anos em paz, ela me aparece dizendo que ficou grávida e que o filho é meu. Óbvio que ele não é meu, mas só pra provar, vou fazer um teste de DNA.

Lili me olhava com um olhar de tristeza, pena e ódio. Ódio provavelmente da mulher que um dia eu cheguei a amar.

— Eu juro que se eu encontro essa filha da puta na rua eu mato ela. - Lil diz me fazendo rir.

— Só você pra melhorar os momentos tristes.

— Tudo pra ver um sorriso no seu rostinho, bebê. - ela diz e pisca pra mim. Abro um sorriso maior.

— Mas... e então, o que veio fazer aqui? - digo me levantando de seu colo e sentando normalmente ao seu lado.

— Vim dizer que eu aceito. - meu coração parou por um momento.

— Aceita tipo, aceita vir morar aqui?

— Sim, aceito.

— "Aceito" tipo, aceitar? Aceita mesmo? Meu Deus, você realmente sabe como melhorar meu dia! - digo e me levanto, logo em seguida pego ela pelo colo.

Rodo com ela em meus braços e sorrio alegre. Vou morar com a mulher que eu realmente amo, com meu filho.

Caramba, meu filho.

Não, espera. Nosso filho.

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Estão com pena do Cole?
O que acham da Bree?